Câmara de Morretes cobra demora na obra na rodoviária e falta de transparência


Por Redação JB Litoral Publicado 22/07/2018 às 18h16 Atualizado 15/02/2024 às 04h04

No último dia 04 de julho, a Câmara de Morretes, por meio de dois requerimentos, pressionou a gestão do Prefeito Osmair Costa Coelho, o “Marajá” (PMDB), quanto à inoperância em obras públicas e à falta de transparência com os gastos de recursos públicos. Estes documentos, os quais foram apresentados e aprovados no Legislativo, exigem respostas por parte do município quanto à atual parada das obras na Rodoviária Intermunicipal de Morretes, bem como à clareza de como e onde estão sendo gastos os recursos da Contribuição para Custeio de Serviço de Iluminação Pública (COSIP), pagos pelos munícipes.

O Requerimento 049/2018, apresentado pelo Vereador Luciano Cardoso (SD), requer do Prefeito Marajá que envie ao Legislativo a cópia do extrato bancário do COSIP, bem como relação de dívidas antigas a serem pagas e quais projetos estão sendo desenvolvidos na área de iluminação pública. “O requerimento justifica-se mediante diversas solicitações desta Casa de Leis para a realização de implantação de iluminação pública, troca de lâmpadas e instalações de braços de luz”, explica o legislador, ressaltando também o papel de fiscalizador do Executivo assegurado pela Constituição Federal e por legislação municipal.

O Vereador Sebastião Brindarolli Junior (PEN) informou que foi preciso a cobrança quanto à inércia nas obras da Rodoviária Intermunicipal, e pediu que a Câmara, por intermédio da sua presidência, convoque o servidor público municipal responsável pela benfeitoria para prestar esclarecimentos sobre a paralisação da obra. Ele ainda pede para que o Legislativo cobre do servidor “quais os problemas existentes, bem como quais os procedimentos que estão sendo realizados para resolver tal situação”, completa Brindarolli Junior. Apesar de a solicitação ser repassada para a convocação do servidor em questão, que não foi nomeado pelo vereador, o requerimento acerta “em cheio” o Prefeito Marajá pela demora na obra da rodoviária.

Os documentos foram aprovados pelo plenário da Câmara e, seguindo Regimento Interno e legislação municipal, concedem o prazo de 30 dias para que o Executivo se posicione, ou seja, até meados do início de agosto.