Romu prende homem condenado por homicídio de bombeiro em Foz do Iguaçu


Por Redação JB Litoral Publicado 12/09/2020 às 11h53 Atualizado 15/02/2024 às 15h34
Suspeito foi preso pela Romu e encaminhado para a Cadeia Pública

Na noite de sexta-feira, 11, na Ilha dos Valadares, em Paranaguá, agentes da Guarda Civil Municipal (GMC) prenderam Anselmo Cristian Santos Silva, de 34 anos. Contra ele havia um mandado de prisão por ter sido condenado por um crime de homicídio na cidade de Foz do Iguaçu, no extremo Oeste paranaense.

Conforme a ocorrência, por 22 horas, uma equipe da Romu (Ronda Ostensiva Municipal) estava em patrulhamento de rotina pela região da Vila Bela, quando, ao se aproximar de um local conhecido como “Abacateiro”, avistou Anselmo, o qual estava em frente de uma residência e passou a agir de maneira estranha, no momento em que percebeu a aproximação da viatura.

Anselmo foi abordado na Ilha dos Valadares

Imediatamente os agentes resolveram realizar a abordagem e, na revista pessoal, nada de ilícito foi encontrado com Anselmo. No entanto, ao ser verificada a identidade dele, os aguardas civis constataram que em seu desfavor havia um mandado de prisão, com validade até dezembro de 2027, expedido pela Vara Plenário de Foz do Iguaçu, por ter sido condenado a uma pena de 12 anos de prisão, a ser cumprida em regime fechado, pelo crime de homicídio.

Anselmo acabou encaminhado à Cadeia Pública de Paranaguá, para o devido cumprimento do mandado de prisão.

HOMICÍDIO

De acordo com informações divulgadas na imprensa de Foz do Iguaçu, a vítima do homicídio foi um soldado do Corpo de Bombeiros, o qual foi assassinado com sete tiros no dia 26 de março de 2006, na rua Major Acylino de Castro, Vila Yolanda. O soldado Miguel Ademar Gaida estava de folga no dia e, ao voltar de um evento, em sua motocicleta, foi perseguido por um veículo Fiat Uno de cor escuras.

Miguel estava de folga quando ocorreu o crime

O atirador foi identificado como sendo Anselmo, o qual estava foragido desde o então. Miguel atuava há 20 anos na corporação e deixou esposa e quatro filhas.