Começa nesta segunda-feira a 9ª edição da Semana Nacional da Conciliação


Por Redação JB Litoral

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O Tribunal de Justiça do Paraná realiza solenidade de abertura da IX Semana Nacional da Conciliação, que será realizada de 24 a 28 deste mês. A abertura será no dia 24, às 10h, no Tribunal do Júri de Curitiba. Este ano, o Judiciário paranaense agendou mais de 3 mil audiências em todo o Estado.

Os processos incluídos na pauta foram selecionados a partir da análise dos magistrados, que listaram casos com possibilidade de conciliação, e dos registros de interesse feitos pelas partes envolvidas no site do Tribunal de Justiça.

A Semana Nacional da Conciliação começou em 2006 e é uma prática corrente nos Tribunais de Justiça dos estados, visando fortalecer a cultura do diálogo e da paz.

Além da Semana Nacional de Conciliação, o Tribunal realiza durante todo o ano ações e mutirões que possibilitam, a qualquer momento, usar métodos autocompositivos de solução de conflitos, como a conciliação e a mediação.

O Presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e 2º Vice-Presidente do TJ, Desembargador Fernando Wolff Bodziak, destaca que a Semana Nacional da Conciliação tem sido imprescindível, no atual contexto da Administração Judiciária brasileira, vez que, a um só tempo, dissemina a cultura da solução pacífica dos conflitos e concentra feitos com possibilidade de acordo em um mesmo evento. “Importante frisar que a conciliação se dá no cotidiano forense, em todas as Comarcas do Estado, e não apenas por ocasião de referida semana.

Além disso, a iniciativa também se presta a reconhecer o árduo trabalho de todos os Magistrados, Advogados, Representantes do Ministério Público, Juízes Leigos, Conciliadores, Mediadores, Árbitros, Facilitadores, Servidores e Estagiários do Paraná, na busca por uma sociedade que não enxergue no conflito a forma natural de viver a vida. A simbologia da ocasião, tão importante quanto as estatísticas dos resultados ao final colhidos, rememora a diretriz atual do Sistema de Justiça: a substituição da cultura do litígio pela via conciliada, esta mais célere, menos onerosa e, no mais das vezes, mais satisfatória”, enfatizou o Desembargador Bodziak.

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