Temporal mobilizou 2,7 mil eletricistas para manutenção das redes de energia


Por Redação JB Litoral Publicado 06/07/2020 às 09h36 Atualizado 15/02/2024 às 12h24

O ciclone bomba ainda contabiliza prejuízos em todo o Paraná. Um deles, é com relação às redes elétricas de distribuição de energia. A Companhia Paranaense Energia (Copel) está enfrentando o pior evento climático de sua história em relação aos danos causados. Desde as 10 horas de terça-feira (30), quando começaram os ventos fortes, 1,8 milhão de unidades consumidoras foram alternadamente afetadas – 38% do total de unidades consumidoras atendidas pela Copel.  

 O pico de desligamentos aconteceu por volta de 17h20 de terça, com mais de 875 mil unidades consumidoras atingidas no Estado. As equipes de manutenção atenderam com prioridade serviços públicos essenciais e seguiram religar o maior número de consumidores ao longo da noite e da madrugada do dia seguinte. 

 No começo da tarde de quarta-feira (1º), por volta das 13 horas, estavam abertos mais de 11,5 mil chamados de serviço em diferentes localidades. A média diária de serviços dos últimos três dias ficou em 5 mil. Em junho esse número fechou em 1,5 mil/dia.

 A companhia chegou a ter mais de mil equipes – 777 delas de emergência – com 2,7 mil eletricistas próprios e terceirizados atendendo nas ruas. Profissionais do Interior foram deslocados para Curitiba, Região Metropolitana e Litoral para dar reforço nas áreas mais afetadas.  

 O diretor-geral da Copel Distribuição, Maximiliano Orfali, enfatizou que toda a força de eletricistas da empresa está de alguma maneira envolvida, inclusive profissionais de outras áreas, além da operação e manutenção, como medição, automação e inspeção, entre pessoal próprio e terceirizado.

 “Foi realmente um caso excepcional, grave e histórico, e ainda assim os profissionais reconhecidamente qualificados da Copel atuaram de forma intensa para religar o mais rápido possível o maior número de consumidores”, afirmou. 

LITORAL  

 Por conta do alto número de árvores e postes caídos, muitos trechos de redes estão exigindo a reconstrução da estrutura. Desde o início do incidente, a Copel trocou 453 postes em diversas localidades do Paraná, e ainda restam 300 pendentes de troca (a média diária de troca de postes é 20).

No Litoral, Morretes e Antonina concentraram os maiores danos e Guaraqueçaba ainda está em situação crítica, com 3,5 mil unidades consumidoras sem energia.

Com informações da AEN