Tombamento do Centro Histórico de Antonina comemorou 9 anos

Terceira cidade do Paraná preservada como Patrimônio Nacional, neste ano, Antonina comemorou nove anos do tombamento do seu Centro Histórico, feita em janeiro no final da gestão do prefeito Carlos Augusto Machado, o Canduca. Antes dela, a primeira foi a Lapa, em 1998, seguida de Paranaguá, em 2009.

Desde então, o município passou ter acesso a recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas, destinados na recuperação da paisagem dos municípios antigos.

Este tombamento compreende, além do Centro Histórico da, o Complexo das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo (IRFM), que poderá ser ocupado pelas atividades portuárias, desde que sejam preservados e recuperados os imóveis mais importantes.

Entre os projetos de melhoria estão, na época, constavam a remoção da fiação aérea no município, o incentivo ao turismo náutico, a requalificação da mão de obra na cidade e o planejamento urbano, que incluía a proteção das encostas.

Na época, esta conquista não agradou a todos na cidade, entre eles o padre Marcos José de Albuquerque, que era pároco da Igreja Nossa Senhora do Pilar, que se manifestou contra a decisão, como representante da Igreja e ex-morador da cidade.

“É uma lástima, a população não foi consultada antes dessa decisão. E a cidade vai ser tombada sem que o povo concorde totalmente com isso. O poder público manda no que é nosso, diz que ajuda, mas no fim não ajuda”, diz o padre em reportagem à Gazeta do Povo na época.

Uma das obras que esse tombamento propiciou foi a recuperação do Armazém do Macedo, que foi orçada em R$ 6.4 milhões e os recursos vieram por conta de emenda da deputada federal Christiane Yared (PL). Ele fez parte do PAC das Cidades Históricas, por se tratar de Patrimônio Nacional.