Vacina da gripe chegou à apenas 1/3 dos parnanguaras


Por Publicado 12/01/2022 às 18h08 Atualizado 16/02/2024 às 23h36

Um dado que chama a atenção em Paranaguá é que a cidade, apesar de ter imunizantes em estoque, vacinou apenas 1/3 da população contra as variadas cepas da gripe. Até esta quarta-feira (12), 55.131 de doses foram aplicadas levando em conta o início da campanha de 2021, em janeiro. Ou seja, em um ano, quase 100 mil parnanguaras não se protegeram contra o vírus respiratório.

A ação de proteção contra a Influenza A e B acontece anualmente e em poucos meses o Plano Nacional de Imunização (PNI) iniciará o envio das remessas de 2022, já com anticorpos da nova variante H3N2. Mas, com doses disponíveis para todos os públicos, os moradores da cidade optaram em maioria, por não tomar o imunizante, o que poderia diminuir consideravelmente o agravamento das infecções deste momento.

Com a confirmação de epidemia no Paraná, a procura tem sido maior, com a média de 1.000 aplicações diárias, aumentando o quantitativo de munícipes incluídos nas doses do ano passado. Mas, responsáveis pela vacinação afirmam que as buscas pelo imunizante só cresceram no início deste ano, já que há um surto de contágio entre as cidades litorâneas.

De acordo com o Ministério da Saúde (MS) é importante tomar essa vacina também para que o organismo passe a entender como a virose funciona. “Ao se vacinar, o paciente diminui muito a chance de ser contaminado pelo vírus Influenza, porque o imunizante ensina ao nosso organismo como reconhecer o vírus e a montar uma resposta de defesa forte contra ele“, define no site governamental.

Ainda segundo o governo, é visível a redução de casos graves em quem recebe a dose anual. “Em relação à vacina contra a gripe, uma das mais seguras e eficientes no quesito da prevenção, estudos demonstram que a mesma reduz entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da doença“, concluem.