Varíola dos macacos: Secretaria da Saúde não confirma casos da doença em Paranaguá


Por Denise Becker Publicado 11/08/2022 às 13h46 Atualizado 17/02/2024 às 14h55

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou, na última quarta-feira (10), seu segundo Boletim Epidemiológico que retrata casos, notificações, suspeitas, entre outras informações sobre a doença Monkeypox no Paraná, popularmente conhecida como Varíola dos macacos. Apesar de a Sesa notificar um caso suspeito em Paranaguá, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) descartou que haja confirmações da doença na cidade.  

A secretária municipal de Saúde, Lígia Regina de Campos Cordeiro, reforça que os “profissionais estão mantendo toda cautela e sempre preocupados com o bloqueio da doença no município. Por isso, ao verificar uma situação que demandava exames, acharam por bem, notificar. Isso não significa que Paranaguá tem casos da doença”, explica.

Ela ainda destaca que os médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde estão atentos e tomando todos os cuidados necessários quanto à doença. Assim que um paciente se apresenta com sintomas parecidos com a de Monkeypox, é orientado a fazer o isolamento. Uma equipe se dirige à residência do morador para a realização da coleta que é enviada ao Laboratório Central do Estado (Lacen). O resultado retorna após alguns dias.

Saiba mais sobre a doença Monkeypox

A Monkeypox é uma doença zoonótica viral causada pelo vírus Monkeypox do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae, cuja transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus. Geralmente é uma doença autolimitada, com os sintomas que duram de 2 a 4 semanas. Período de incubação, geralmente, é de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias.

Como é a transmissão

Ocorre entre humanos, principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A transmissão por gotículas respiratórias geralmente requer contato pessoal prolongado. A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem da pele.