Vera Telles é a presidente da Comissão Provisória do PP em Paranaguá


Por Redação JB Litoral Publicado 28/05/2015 às 08h00 Atualizado 14/02/2024 às 07h57

O Partido Progressiva (PP) é a sigla da semana na série de reportagens que demonstra a situação de agremiações partidárias de Paranaguá. Sob a presidência da empresária Vera Lucia Fernandes Trotta Telles, o partido conta com 11 membros e está na condição de Comissão Provisória Municipal até o dia 12 de julho deste ano. 

De acordo com a Executiva Estadual do partido, as origens do PP estão ligadas ao processo de redemocratização do Brasil e à eleição de Tancredo Neves e José Sarney, presidente e vice-presidente da República, pelo Colégio Eleitoral, em janeiro de 1985.
Na época da decisão sobre quem substituiria o presidente João Figueiredo (1979-1985), o Partido Democrático Social (PDS), base de apoio ao governo, conseguiu impedir, na Câmara dos Deputados, o restabelecimento das eleições diretas, mas não evitou a disputa interna pela candidatura presidencial. O PDS foi dividido em dois grupos e dois candidatos, o então ministro Mário Andreazza e o ex-governador Paulo Maluf. Com a vitória de Maluf na convenção, o partido se desagregou. Uma de suas facções fundaria o PFL (Partido da Frente Liberal) e se aliaria ao PMDB para apoiar Tancredo Neves, enquanto a outra seguiria seu caminho até a derrota no Colégio Eleitoral. Em 1993, o PDS fundiu-se com o Partido Democrata Cristão (criado em 1988) fazendo nascer o Partido Progressista Reformador (PPR). O reagrupamento de forças estaduais de perfil moderado e conservador, porém, teria prosseguimento. Em 1995, o Partido Progressista Reformador promovia nova fusão, agora com o Partido Progressista (PP), legenda criada no ano anterior, também por agregação de outras forças partidárias. Nascia, então, o Partido Progressista Brasileiro (PPB), desde logo comprometido com o apoio ao Plano Real, ao governo Fernando Henrique Cardoso e à estabilização econômica do Brasil. Em 2003, após Convenção Nacional, o partido buscando inspiração nas transformações políticas internacionais, decidiu retirar da sigla o “B”, ficando apenas o PP.

No Paraná, a Comissão Provisória Executiva é comanda pelo deputado federal Ricardo Barros, eleito no último pleito com 114.396 votos. Além desse, o partido é representado na Câmara Federal pelos deputados Marcelo Belinati, Dilceu Sperafico e Nelson Meurer. O partido também tem seus representantes na Assembleia Legislativa do Paraná, os deputados estaduais José Carlos Schiavinatto e Maria Victoria, filha de Barros com Cida Borghetti, vice-governadora do Paraná.
Em Paranaguá, além de Vera Telles, a Comissão Provisória é composta pela vereadora Sandra Luzia Lopes dos Santos Souza, conhecida com Sandra do Dorinho, Rosana Balbina Freitas Barbosa Cavalheiro (tesoureira), Orlando Eramos Marcos Pintos (membro), Marcos José da Cruz (suplente), Luiz Felipe F. B. Jordão Cavalheiro (membro), Lucimar Salete Brites Gonçalves (membro), Luciana Azevedo Barbosa (membro), Leonardo Mamede Rosário (membro), Fátima Regina Marchina Garmatter (membro), Cláudio Cesar Garmatter (membro) e Ana Carolina Barrozo Nascimento (membro).

Para a presidente do partido, o momento político exige cautela. “É um grande compromisso de todos nós. Durante os últimos meses fui procurada por algumas lideranças do litoral para uma possível candidatura no próximo pleito. Porém, ainda informalmente. Estou à disposição do partido e do que melhor for definido, de forma que possa contribuir para o crescimento de Paranaguá ou até mesmo de outro município do litoral. São possibilidades que não descarto, e que no momento certo e através de uma avaliação minuciosa poderei definir e atender ao partido”, declarou.