Vereadores da situação rejeitam pedidos de informação sobre compra de asfalto e Alexandra


Por Redação JB Litoral Publicado 09/06/2017 às 09h58 Atualizado 14/02/2024 às 18h43

Apesar de terem como uma das funções principais no exercício de sua função, a fiscalização das ações do Poder Executivo, mais uma vez, vereadores que fazem parte da base de apoio ao prefeito Marcelo Elias Roque (PV), rejeitaram requerimentos que visavam obter informações a respeito da gestão na prefeitura de Paranaguá.

Na sessão desta quinta-feira (08) dois pedidos de informação apresentados pelo vereador Jozias de Oliveira Ramos (PDT), um deles envolvendo reportagem feita pelo JB nesta semana e outro a respeito do edital de licitação para compra de asfalto do Pregão Presencial 22/2017 foram derrubados pelos vereadores da situação à atual gestão municipal.

O requerimento que cobrava informação da tentativa de cercar uma área em Alexandra, feita pela Secretaria Municipal de Obras Públicas (SEMOP) com possivelmente madeira nativa foi rejeitado por 11 votos contrários e quatro a favor, sem os votos de dois vereadores ausentes, Jaime Ferreira dos Santos, o da Saúde (PSD) e Adriano Ramos (PHS). Votaram a favor, além do autor da proposta, os vereadores Gilson Marcondes (PV), Carlos Fangueiro (PPS) e Nóbrega (PRTB).

Vale destacar que o presidente da Câmara, Marcus Antonio Elias Roque (PMDB) é irmão do prefeito Marcelo Roque.

No requerimento a respeito da compra de asfalto a quente CAP 50/70, o vereador Jozias Ramos, entre outros questionamentos, quis sabe se a prefeitura possui local e balança para conferência do ticket de balança no local de recebimento. Isto em razão da Recomendação 17/2015 determinada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR). Existe a suspeita que o possível local onde o material seria recebido, a Fábrica de Artefatos de Cimento, não possui balança para pesagem e emissão dos tickets para necessária conferência do material a ser entregue pela empresa que for vencedora do certamente licitatório. O atendimento à Recomendação do MPPR, inclusive, fez parte do Edital de Licitação.

Ao final do seu requerimento, o vereador propôs, no caso de não atendimento pleno da Recomendação do MPPR, que o processo licitatório fosse suspenso e alterado até o atendimento pleno da Recomendação e, mais ainda, que a modalidade seja de Pregão Eletrônico, visando dar maior competição ao processo. Mesmo diante de toda essa situação, os vereadores rejeitaram o requerimento do vereador.