Viação Rocio terá de prestar esclarecimentos sobre demissões na Câmara Municipal


Por Redação JB Litoral Publicado 23/03/2021 às 17h54 Atualizado 15/02/2024 às 21h20

Após aprovação do subsídio de R$ 2.4 milhões (2.495.346,92), para sanar dificuldades financeiras da Viação Rocio, enquanto durar o estado de emergência da Covid-19, a Câmara Municipal de Paranaguá aprovou nesta segunda-feira (22) a convocação da família Gulin para prestar esclarecimentos em oito dias.

Depois de a empresa garantir um repasse mensal, por parte da prefeitura, de R$ 226 mil (R$ 226.849,72) por 11 meses, vazou a informação das redes sociais que funcionários que integraram o movimento de greve foram demitidos, alguns por justa causa.

Na sessão remota de hoje os vereadores Adalberto Araujo (MDB) e Thiago Kutz (PP) apresentaram requerimentos convocando a empresa para prestar esclarecimentos sobre essas demissões. Entretanto, foi aprovado o de n° 0045/2021, proposta pelo líder do prefeito Marcelo Roque (Podemos) no Legislativo, Kutz.

Aprovado por unanimidade dos votos, tendo por base a razão social da Viação Rocio, foram convocados Donato Gulin, José Mauro Gulin, Rebeca Weldt Golin, todos integrantes do quadro de sócios e administradores na concessionária do transporte coletivo na cidade.

Foi determinado um prazo de oito, a partir da ciência desta convocação, para empresa enviar, ao menos, um dos administradores convocados para prestar esclarecimentos sobre a operação da empresa no município e compromissos pactuados para recebimento de recurso público na forma do subsídio.

Além do caso das demissões de funcionários por parte da empresa, a fim de esclarecer dúvidas, principalmente quanto a aplicação do subsídio, faz-se necessária a convocação da empresa.

Vale destacar que a ausência, sem justificação adequada ou a prestação de informações falsas, caracterizam crime contra a administração pública.