Calote do Estado de R$ 120 mil nas obras impediu retorno das aulas na Unespar


Por Redação JB Litoral Publicado 02/04/2015 às 12h50 Atualizado 14/02/2024 às 06h50

Na estreia da mais nova ferramenta cidadã do Poder Legislativo, o “Tribuna Livre”, o professor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Campus Paranaguá, Cleverson Molinari Melo e o acadêmico Emanuel Lobo, falaram na terça-feira (31) sobre o direito a educação que a entidade vem negando à classe acadêmica do litoral diante da paralização das obras na Unespar.

A palavra na tribuna aprovada para o acadêmico Emanuel Lobo por 10 minutos, foi dividida com o professor Cleverson Melo que abriu o espaço falando sobre a situação da comunidade acadêmica de Paranaguá, a única que não pode iniciar o ano letivo pela falta de condições de estudo para os alunos, por conta das obras inacabadas de salas e banheiros.

O professor destacou o significativo aumento do volume de recursos do Governo do Paraná no período da primeira gestão do governador Beto Richa (PSDB) e comparou com o insignificante valor que gerou a paralisação das obras, que foi o não pagamento de R$ 120 mil para a empreiteira contratada em 2014. “O direito a educação está sendo negado aos acadêmicos de Paranaguá e do litoral. Uma afronta e um desrespeito” disparou o professor.

Por sua vez, o acadêmico Emanuel, que havia preparado uma demonstração sobre o assunto, mas foi impedido porque o office usado pela Câmara é de 2003 e o material foi produzido no office 2013 e a demonstração teve que ser improvisada.
O acadêmico reforçou as informações do professor Molinari e lembrou que a comunidade acadêmica realizou três “carteiraços” na tentativa de sensibilizar o Governo do Estado e expor à população sua indignação. Foram feitos “carteiraço” diante da faculdade, na PR-407 e o último na Avenida Roque Vernalha.

Tanto o professor como o acadêmico pediu aos vereadores que procurassem seus representantes na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para que abracem a causa da Unespar e façam com que os acadêmicos resgatem o seu direito a educação.

O acadêmico encerrou sua participação criticando a sugestão da Secretaria da Ciência, Tecnologia Ensino Superior (SETI) de investir em banheiros químicos para serem usados na Unespar.