Crianças do grupo de ballet de Matinhos representam a cidade na 8ª Mostra Não Competitiva de Joinville


Por Redação Publicado 09/11/2022 às 18h20 Atualizado 17/02/2024 às 21h04

Bailarinas de Matinhos representaram a cidade na 8ª Mostra Não Competitiva de Ballet Infantil “A Noite é uma Criança”. O evento aconteceu no domingo (6) no Teatro Juarez Machado, em Joinville (SC).

As 12 bailarinas matinhenses que participaram fazem parte do grupo de ballet infantil da Casa da Cultura de Matinhos, que atualmente atende 40 alunos acima de 12 anos. Elas foram dirigidas pelo diretor, professor e coreógrafo da Cia de Dança Matinhos, José Gonçalves Ribeiro, e apresentaram a coreografia Butterflies, do gênero ballet clássico, ao som da música La Consessa Maritz, de Brahn.

Centenas de pessoas prestigiaram a Mostra, que teve o intuito de estimular e somar no aprendizado das dançarinas que estão na caminhada para se tornar profissionais dentro do ballet. O professor José explica que o grupo participa do evento todos os anos.

Para este grupo de alunos foi a primeira experiência na Mostra, mas o Ballet Casa da Cultura já participa deste evento desde a 1ª edição, pois é uma Mostra que tem como objetivo exibir os trabalhos elaborados didaticamente na área da dança” explica.

O Teatro Juarez Machado, em Joinville, tem capacidade para até 3 mil pessoas e bastidores compostos por um cenário estruturado por coxias, rudimentos, fosso de orquestra, estruturas de iluminação, mecanismos de cortinas, sonorização e camarins para que os artistas possam se arrumar. Dessa forma, as integrantes do grupo de Matinhos puderam conhecer os itens que fazem parte de um espetáculo e que, provavelmente, farão parte de suas rotinas.

Grupo de ballet de Matinhos

O grupo da Casa da Cultura atualmente atende 40 alunos, divididos em duas turmas de 20 estudantes: uma no período da manhã e, outra, à tarde, todas as segundas e sextas-feiras. Ele é aberto para toda comunidade.

O professor conta que a ideia para a criação de uma turma de ballet surgiu quando o ele lecionava em escolas municipais e, durante os alongamentos e aquecimentos das aulas de educação física, percebeu que alguns de seus alunos demonstravam ter desenvoltura com movimentos dançantes. Isso foi o que o motivou a convidar os estudantes para ensaiar após o horário de classe, e logo veio a ideia de montar um grupo especial com as crianças de toda a comunidade na Casa da Cultura da cidade.

Segundo ele, o repertório utilizado em sua metodologia de ensino contém técnicas codificadas como, por exemplo, o laissez-faire da dança, que significa ‘deixe fazer’ ou ‘deixe acontecer’. “Sua conotação implica uma liberdade para funcionar sem interferências. Como na frase, este projeto propõe-se a entrelaçar as múltiplas redes que existem no mundo contemporâneo entre arte, educação e sociedade. Enfatiza a necessidade de reconhecimento e valorização da dança em situação de aprendizagem como conhecimento, percepção e processo criativo”, comenta o professor.