Dezembro Faixa Preta: Projeto Amor Solidário, de Paranaguá, recebe homenagem na Alep
Na sessão solene da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) de quinta-feira (7), os mestres, voluntários e alunos do Projeto Amor Solidário, de Paranaguá, receberam uma homenagem na comemoração do Dezembro Faixa Preta, uma cerimônia anual da Casa de Leis que visa valorizar os mais diversos tipos de artes marciais.
Para participar da homenagem em Curitiba, o projeto locou uma van para levar 19 dos 60 alunos. Os idealizadores Angélica Mesquita e Márcio Mesquita, junto aos voluntários Edna Cerqueira, Rafael Baraka e Lauriane Mendes acompanharam as crianças.
Ao JB Litoral, o faixa-preta Márcio, o “Gigante” como é conhecido na academia OCSJJ, fala sobre a alegria de poder colher os frutos do trabalho junto das crianças e da importância do reconhecimento para o projeto.
“É uma alegria imensurável poder proporcionar e viver isso ao lado delas. Quando um deputado como o Alexandre Amaro nos faz uma homenagem dessas, nos dá mais força para continuar lutando e propagando a mensagem do projeto, que é amar ao próximo e formar homens e mulheres de bem”, afirma o professor.
Projeto Amor Solidário
O Mestre Ocimar Costa, Márcio Mesquita (o Gigante), Lauriane Mendes, Rubens Leguizamon, Edson Fernandes e Rafael Correia dão aulas para cerca de 60 alunos de 5 a 19 anos todas as terças-feiras e quintas-feiras, das 17h30 às 18h30 e das 18h30 às 19h30, além dos sábados, às 15h30 na sede do projeto, localizada na Vila São Jorge.
Após a aula, eles jantam no local e voltam para casa alimentados. Além das refeições, as famílias das crianças que treinam no local, em sua maioria, recebem cestas básicas e os alunos que se destacam são convidados para treinar na sede da OCSJJ, no centro de Paranaguá.
Dezembro Faixa Preta
A iniciativa do deputado Alexandre Amaro (Republicanos) contou com a participação de academias de todo Estado e de projetos sociais. O parlamentar é o autor da Lei 20.337/2020, que instituiu no calendário oficial do Paraná, o Dezembro Faixa Preta para popularizar ainda mais as artes marciais como fonte de desenvolvimento humano.
“O poder público tem que reconhecer o bem que os mestres e professores fazem a nossa sociedade. Eles estão no dia a dia, muitos com a sua academia, outros com o seu trabalho social e promovem a disciplina, fazem nossas crianças e jovens viverem uma vida diferenciada, longe das coisas erradas, da ociosidade”, afirmou Amaro na sessão.
