Em Guaratuba, fiscalização da Polícia Ambiental apreende 200 metros de rede de pesca ilegal


Por Redação Publicado 01/02/2024 às 15h09 Atualizado 06/02/2024 às 15h37
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Policiais militares da 1ª Companhia do Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV) realizaram a apreensão de 200 metros de rede de pesca na tarde de quarta-feira, 31, na Baía de Guaratuba. A ação ocorreu durante patrulhamento embarcado a fim de fiscalizar a pesca predatória no mar territorial paranaense.

Conforme as informações da Polícia Ambiental, o patrulhamento visou principalmente a pesca do arrasto, em decorrência da medida do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) prevista na Portaria SAP/Mapa n° 656/2022, a qual prevê o defeso, para esta modalidade, das principais espécies de camarão que tem incidência na costa do Estado do Paraná.

Durante o patrulhamento, várias embarcações foram abordadas, mas nenhuma estava praticando pesca de arrasto de camarão.  No entanto, durante a atividade, os policiais, objetivando fiscalizar outras práticas de pesca proibida, avistaram a rede, de 200 metros de comprimento, a qual estava armada na modalidade de espera fixa, próximo ao Morro do Boi.

Utilizando o sistema Google Earth, ficou constatado que a rede estava a menos de meia milha náutica da costa, contrariando o contido na portaria 085/2009 do IAP. Na ação ainda foi constatada que a rede, com malha 11cm e 5 metros de altura, também contrariava a portaria 12/2003 do Ibama .

Diante da situação, a rede foi apreendida, lacrada e depositada no almoxarifado por um prazo de dez dias. Caso o proprietário, ou responsável não se apresente, o material será descaracterizado e destinado para destruição ou doação.

PATRULHAMENTO AQUÁTICO

Na terça-feira, 30, os policiais militares da 1ª Companhia do Batalhão Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV), em outro patrulhamento aquático, chegaram até a Ilha de Itacolomi, a qual é formada por duas pedras, uma em pé e a outra deitada. A localização da ilha é em mar aberto, quase em frente à entrada da barra da Baía de Guaratuba, a cerca de 7,3 milhas da costa. Na ocasião não foram identificados ilícitos ambientais.