Nesta terça (30), GAECO cumpre mandados de busca e apreensão em Matinhos


Por Assessoria de imprensa Publicado 30/08/2022 às 11h34 Atualizado 17/02/2024 às 16h11

Equipes do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná (MPPR) cumprem, na manhã desta terça-feira (30), 10 mandados de busca e apreensão na segunda fase da Operação Surreal, que investiga práticas de crimes de extorsão, agiotagem, disparos de arma de fogo, lavagem de dinheiro, corrupção passiva/ativa e associação criminosa.

Os mandados estão sendo cumpridos em Matinhos, Londrina, Arapongas, Jataizinho, Ibiporã e Tamarana, no Paraná, além de cumprir ordens em Bataguassu, no Mato Grosso do Sul. Os mandados foram expedidos pelo Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal de Londrina.

De acordo com o órgão, as investigações da Operação Surreal tiveram início em fevereiro de 2021, após o Gaeco de Londrina receber notícia de disparos de arma de fogo contra vítimas de suposta extorsão, com possível envolvimento de agentes públicos. Com a deflagração da primeira fase da operação, em março de 2022, foi identificada a existência de falsa empresa de factoring (fomento mercantil) utilizada para prática de agiotagem, registrada em nome de “laranjas” para ocultar os reais autores dos delitos.

A continuidade das apurações revelou a existência de lavagem de dinheiro, com uso de pessoas físicas e jurídicas para ocultação de bens e valores provenientes de crime contra a economia popular. Um dos investigados chegou a receber R$ 30 mil para figurar como proprietário “laranja” de grande empreendimento imobiliário na região de Ibiporã.

Corrupção

As buscas realizadas nesta data objetivam apurar, também, possíveis crimes de corrupção passiva e ativa para obtenção de licenças ambientais e autorização para loteamento na cidade de Jataizinho, razão pela qual a residência e o gabinete de um servidor público da Prefeitura do Município estão entre os alvos da operação.

As investigações já resultaram no sequestro judicial de sete imóveis registrados em nome de pessoas jurídicas vinculadas aos investigados, para garantir a recuperação de ativos provenientes de infrações penais.