Nova delegada da Polícia Civil atende Antonina, Morretes e Guaraqueçaba


Por Cleverson Teixeira Publicado 02/07/2020 às 10h13 Atualizado 15/02/2024 às 12h18

Desde o dia 6 de abril, a 7ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Antonina conta com o comando de uma mulher, a delegada Vanessa Cristina de Lima e Silva, que assumiu após o afastamento, por meio de licença, do delegado titular, Claudimar Lúcio Lugli.

Bacharel em Direito, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e especialista na área Penal, Processual Penal e Gestão em Segurança Pública, Silva foi designada ao cargo e vem atuando no município capelista.  

A profissional, além de atuar em Antonina, responde também pelas delegacias de Morretes e Guaraqueçaba, as quais fazem parte da 1ª Subdivisão de Paranaguá. O município, com pouco mais de 19 mil habitantes, abriga, também, a 3ª Companhia de Polícia Militar, que é ligada ao 9º Batalhão Policial Militar.

A Dra. Vanessa Cristina foi nomeada como delegada de Polícia Civil, no Estado do Paraná, em março de 2018 e o decreto de nomeação foi assinado pelo ex-governador Beto Richa. O concurso foi realizado pela profissional no ano de 2013, mas, antes de chegar ao Paraná, ela havia atuado como investigadora da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais. Suas experiências se resumem às áreas Criminal, Infância e Juventude, Idoso, Família e Educação, além dos Direitos Humanos.

Natural de Natal (RN), a delegada, de 30 anos, começou a realizar testes para entrar na carreira policial desde o começo da graduação. Quando foi aprovada no concurso do Paraná, tinha 23 anos, mas acabou ingressando na profissão quatro anos depois. “Foi o meu primeiro concurso para delegada. Eu entrei na terceira turma que foi chamada. Quando ingressei na carreira, eu estava com 27 anos. Antes que eu viesse a coordenar equipe e chefiar uma delegacia, adquiri um pouco mais de experiência como investigadora”, disse Silva, por meio do Canal Estratégia Carreira Jurídica.

Com relação à escolha da área em que passou a trabalhar, a chefe de polícia afirmou que começou a ter vontade de ingressar no ramo criminal durante uma semana de integração, a qual ocorreu na universidade. “Diversos profissionais, de várias instituições, iam falar um pouco a respeito da carreira e dos seus órgãos. Um delegado da Polícia Civil foi apresentar a instituição, e eu pude ver que, realmente, era uma área que atraía bastante. A partir disso, comecei a olhar com mais atenção para essa área. Eu já tinha um foco definido antes mesmo de me formar”, concluiu.

A designação, para a delegacia de Antonina, ocorreu em abril deste ano

Atuação da Polícia Civil

Vale destacar que o delegado de Polícia Civil é responsável pela administração geral do comando e de casos, respondendo por atuações da Regional, entrega de verbas para as repartições públicas policiais, além da prestação de contas à Secretaria de Segurança do Estado na qual atua.

Já em comparação com a Polícia Militar, a da Civil, na maioria dos casos, não pode ter a sua identidade revelada, justamente, para obter êxito em operações que exijam uma grande apuração. O comando militar possui características preventivas e ostensivas, bloqueando a prática de crimes. O seu intuito é prender e dar segurança à população, enquanto a Civil investiga os crimes.