Paranaguá acolhe moradores de rua; ginásio foi transformado em abrigo


Por Marinna Prota Publicado 01/07/2021 às 08h48 Atualizado 16/02/2024 às 06h36
moradores de rua paranaguá

Com o frio intenso registrado nesta semana em todo o litoral, a prefeitura de Paranaguá aumentou as ações da secretaria de Assistência Social da cidade. Com os termômetros abaixo da casa dos 10 graus, o centro Pop e também o ginásio Joaquim Tramujas passaram a receber moradores em situação de rua, para que sejam abrigados durante a noite, quando as temperaturas diminuem drasticamente. Segundo a prefeitura, enquanto o frio durar, as ações devem continuar sendo realizadas.

“O trabalho no ginásio Joaquim Tramujas começou nesta última terça-feira, 29. São 40 vagas disponíveis para pessoas em situação de rua já acompanhadas pelo Centro POP. Os moradores passam uma pernoite, das 20h às 8h. Para serem acolhidos provisoriamente, eles devem estar na frente do ginásio a partir das 20h, quando o espaço é aberto. Os atendimentos acontecem todo ano durante o período de inverno. Enquanto o serviço de acolhimento provisório no Ginásio Joaquim Tramujas, ele será realizado todos os dias até que as temperaturas aumentem”, destacou a secretária de Assistência Social, Gisele Cristina.

Os desabrigados recebem sabonete, toalha, cotonete, shampoo, escova de dente e pasta dental dentro do ginásio. A prefeitura afirma também que é possível ajudar com doações de roupas de inverno, que estejam em bom estado, para a população de rua. A arrecadação é feita no Centro Pop de Paranaguá. “Com relação a alimentação, ela segue com os moradores de rua cadastrados, que tem o direito de fazer três refeições no Restaurante Popular”, garantiu Gisele.

Além do acolhimento, a secretaria também promove serviços de abordagem social, para realizar o encaminhamento para a saúde, confecção de documentos, entre outros serviços que podem auxiliar a pessoa em condição de rua a mudar de ambiente. ”É importante realizarmos esse trabalho porque ele é vital para a população em situação de rua. Com o serviço de acolhimento provisório, podemos prevenir que essas pessoas possam vir a sofrer com a chegada do inverno”, conclui Gisele Cristina.