Sesa alerta para circulação do vírus da febre amarela no Paraná


Por Redação JB Litoral Publicado 25/06/2020 às 09h15 Atualizado 15/02/2024 às 11h52

O período sazonal 2019 – 2020 da febre amarela termina nesta semana. O boletim divulgado na quarta-feira (24) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou 299 mortes de macacos contaminados pelo vírus em todo o Estado. O monitoramento contabilizou dados desde em 1º de julho do ano passado. O ciclo não registrou casos em humanos. Foram 123 notificações, mas 110 foram descartadas e 13 ainda seguem em investigação. Entretanto, a secretaria alerta para a circulação do vírus.

 Em relação ao boletim divulgado anteriormente, em 10 de junho, a publicação desta quarta registra uma nova morte de macaco pela doença confirmada, no município de Mallet, na região Centro-Sul.

Temos redução quase total das ocorrências de mortes de macacos contaminados pelo vírus e nenhum caso em humanos. Porém, se ainda existe a morte de um animal por conta da doença, significa que o vírus está circulando no Estado. Por isso, reforçamos a importância da vacinação contra a febre amarela”, afirma o secretário da Saúde do Paraná Beto Preto.

Neste período sazonal, além de 299 epizootias confirmadas no Paraná, 75 seguem em investigação, 91 foram descartadas para a febre amarela e outras 435 mortes de macacos foram por causas indeterminadas.

IMUNIZAÇÃO 

 Segundo orientação do Ministério da Saúde, desde 2018 todos os municípios do Paraná passaram a ser área de recomendação vacinal contra a febre amarela. No período de 2018 a 2019, o Estado registrou 487 notificações, 17 casos confirmados e uma morte causada pela doença no município de Morretes.

 A vacina está disponível em todos os municípios e a orientação é para que as pessoas busquem informação junto às secretarias municipais sobre os locais indicados neste momento para aplicação a dose.

 A imunização contra a febre amarela é prevista para a faixa etária entre 9 meses a 59 anos, 11 meses e 29 dias. “Trata-se de uma vacinação seletiva, ou seja, a situação vacinal individual deve ser avaliada pelo profissional de saúde antes da aplicação”, explica a chefe do Programa Estadual de Imunização, Vera Rita da Maia.