Um parto, muita emoção e “estreias”: conheça a história de Mariana, uma bebê que não esperou chegar ao HRL


Por Flávia Barros Publicado 24/10/2023 às 23h37 Atualizado 19/02/2024 às 03h04

Era para ser um atendimento comum, aquilo que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chama de remoção, quando a ambulância de suporte básico leva um paciente até a unidade de saúde onde ocorrerá o atendimento médico. Mas, na tarde desta terça-feira (24), a equipe que levava uma jovem parturiente, que foi transferida do Hospital Municipal de Morretes para realizar o parto no Hospital Regional do Litoral (HRL), em Paranaguá, teve que parar a ambulância antes da chegada ao Regional porque a bebê iria nascer.

“Segundo a mãe, a gravidez foi bem tranquila, pela manhã ela começou a sentir as contrações, foi para o Hospital de Morretes às 13h e, quando foi 15h, saiu essa transferência. A princípio, ela estaria com 5cm de dilatação e contração 3/10 minutos. Mas, no decorrer do trajeto, o trabalho de parto acelerou e nasceu a Mariana, que chorou logo após nascimento, em um parto sem intercorrências. Logo após chegou a outra ambulância para dar apoio”, detalhou ao JB Litoral a técnica em enfermagem e socorrista, Mayara Larissa. “Meu primeiro parto”, completou, feliz.

A parnanguarinha Mariana é a primeira filha da jovem mãe, de 18 anos, e veio ao mundo com 39 semanas e 5 dias de gestação, em plena Av. Ayrton Senna da Silva. Após o nascimento, as duas ambulâncias seguiram para o HRL, onde mãe e filha foram atendidas e passam bem.

Recorrente

Embora sempre chame a atenção, partos em ambulâncias são situações frequentes para o SAMU Litoral, desde que o serviço atua na região, há 11 anos.