Edu disputa a campanha em outubro
A condenação do vereador Edu (Foto), agora do PSL, onde também está o vereador Nagel que teve um áudio, atribuído a ele, viralizado recentemente, gerou diferentes opiniões de quem assume.
Há quem entenda que, numa cassação de mandato, assumiria o suplente da coligação, no caso o Pastor Darci Borba, uma vez que, em 2016, a eleição ainda foi com coligação partidária.
Levando em conta que o mandato pertence ao partido, quem assume é o suplente do PSDB, Leandro Klaus. E aí fica a dúvida. Mas como esta sentença de 1ª instância levou oito anos para sair e ainda cabe recurso, não resta dúvida de que o vereador vai disputar a campanha de outubro, mesmo com seus adversários pedindo o indeferimento do registro de sua candidatura.
É claro que, sendo ele uma pessoa pública, essa situação vai pesar no momento de pedir o voto aos parnanguaras e as redes sociais, certamente, não irão perdoá-lo na campanha, fora as possíveis e noviças fake news, que irão rolar nos grupos de WhatsApp e Facebook. Agora, conquistar um novo mandato será um desafio.
Paranaguá e Antonina, união da oposição?
Levantamentos internos partidários de pré-candidatos a prefeito, nas duas cidades portuárias, mostram que Paranaguá e Antonina vivem situação extremamente semelhante, nesta corrida eleitoral. Os números mostram que os atuais gestores possuem chances reais de reeleição, apesar de que a rejeição natural de quem está no poder desde 2017, os fazem lideram este quesito.
O que é compensado pela intenção de votos, que mostra certa vantagem a dupla, Marcelo Roque e Zé Paulo (Foto).
Mas observou-se que o trio “Ases”, como diz o jornalista Maximilian Santos, no caso Adriano, Alceuzinho e Arnaldo, e o trio capelista, formado por Valéria, Monica e Jefferson, podem acabar com os planos de reeleição nas duas cidades. E, mais ainda, se unirem em torno de um nome, outro vice e o terceiro no apoio. Algo que a vaidade e a guerra de grupos impedirão como sempre.
Mas estar na frente, tem mostrado um fato histórico nas eleições das duas cidades: quem sai antes só tem perdido. Foi assim em 2012 com Alceuzinho e 2016 com Pioli, e o registro dessa vantagem foi amplamente estampado em capa de jornal e por imagens na imprensa local. Ocorreu o mesmo com Mônica Peluso nas duas últimas eleições na cidade vizinha. Mas tem muito chão pela frente e a possibilidade, ainda, de a eleição ser adiada para dezembro. Resta aguardar os acontecimentos.