Fusão do DEM com PSL faz surgir nova sigla, que terá maior bancada na Assembleia Legislativa


Por Maximilian Santos Publicado 24/09/2021 às 15h37 Atualizado 19/02/2024 às 15h11

Em recente reunião em Brasília, o Democratas aprovou a possível união com o PSL, partido que elegeu Bolsonaro, mas que, logo em seguida, foi rompida a filiação de forma traumática. A nova sigla que surgirá da junção de ambas, agora depende de uma reunião, que está marcada para a próxima terça-feira (28), na capital federal, para aprovação da direção nacional do PSL.

No Paraná, o deputado estadual Fernando Francischini, que deverá ser o futuro presidente do “novo” partido de centro-direita no estado, aprova a união e tem alavancado amarras políticas para que a proposta ande tranquilamente. Em Brasília, a costura da intenção conta com o trabalho de seu filho, o deputado federal Felipe Frascischini, que diz abertamente que não deverá ocorrer grandes impasses para a união partidária.

No litoral paranaense, a principal força política do DEM, o deputado estadual Nelson Justus, ainda não se manifestou sobre o assunto, mas, na Assembleia Legislativa, a relação entre Justus e Francischini aparenta ser bem amigável. Com essa possibilidade, o futuro novo partido terá 11 deputados estaduais no Paraná, completando a maior bancada da Assembleia, bem como quatro cadeiras na Câmara Federal.

Entre as prefeituras da região, o DEM conta com Roberto Justus, em Guaratuba. Já o PSL, tem a vice-prefeita de Antonina, com Rosane Osaki. Na principal cidade do litoral paranaense, em Paranaguá, o principal nome do PSL é do vereador e delegado Nilson Diniz. Já o DEM, não elegeu nenhum representante, tendo como candidato para a prefeitura o polêmico Pichaco Nascimento, que fez apenas 357 votos.