Ruptura e provas de crime de responsabilidade e obstrução de justiça de Bolsonaro, apresentadas por Sergio Moro, colocam na berlinda plataformas de vários candidatos para outubro no litoral paranaense


Por Maximilian Santos Publicado 27/04/2020 às 15h21 Atualizado 19/02/2024 às 15h29

O Brasil é uma grande caixa de surpresas! A realidade por aqui deixa qualquer filme e série de ficção política no chinelo. Em meio a uma das piores pandemias da atualidade, gerando uma crise sanitária sem precedentes, ainda temos que lidar com as crises políticas geradas, constantemente, pelo descontrolado e instável Governo Federal. A deste último final de semana deve ser uma das piores, acompanhada da exoneração do ex-ministro da saúde. O ex-juiz e agora ex-ministro Sergio Moro desafiou o transloucado Jair Bolsonaro pedindo demissão do governo, justificando o interesse de interferência política do presidente na condução e nomeações da Polícia Federal, que é responsável por boa parte das investigações de corrupção e crimes gerados pela classe política. Visivelmente, Bolsonaro tenta blindar as investigações que cresciam sobre seus filhos, tanto na questão dos crimes de fake news de Carlos Bolsonaro, como as de “rachadinha” – prática de corrupção de desvio de verba de gabinete, do financiamento de imóveis da milícia no Rio, por Flávio Bolsonaro.

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O pivô da crise foi a demissão de Maurício Aleixo, diretor da PF e braço direito de Sergio Moro, nome forte no combte à corrução. Segundo o agora possível advogado Moro, em transmissão para a imprensa, o presidente também tinha intenções de interferir nos nomes apontados por ele na Polícia Federal do Rio de Janeiro (o que acreditamos ser por conta do seu filho) e nos braços da PF em Pernambuco e São Paulo (estados com governos opositores). Para completar, com exclusividade ao Jornal Nacional (Rede Globo) na última sexta-feira, Sergio Moro apresentou uma troca de mensagens pelo Whatsapp com o presidente, comprovando sua intenção de interferir politicamente nas investigações da PF de pessoas aliadas, mais parecendo uma “delação premiada”, com provas de crime de responsabilidade, obstrução de justiça, bem como possíveis casos de prevaricação, falsidade ideológica, tráfico de influência e abuso de autoridade. Os pedidos de investigação contra Bolsonaro ganharam grande força no STF e no Congresso Nacional.

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Na paralela, a aproximação e o “balcão de negócios” de Bolsonaro com grupos e partidos com amplo histórico de corrupção, como o PP (partido com maior casos de corrupção do país), grupos ligados a Roberto Jefferson (preso e apontado como um dos maiores corruptos na nação) e o Centrão, que foram citados e denúnciados por Sergio Moro na Lava Jato, o que causaram um mal-estar na causa de combate à corrupção de Moro. Bolsonaro comprova que NUNCA se preocupou com a luta contra a corrupção, até mesmo pelo seu histórico sujo na sua vida pública. Sem Sergio Moro, a “balela” de um país sem corrupção cai por terra, para desespero dos “antipetistas”.

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Com tudo isso, alguns nomes que estão na disputa para as prefeituras perdem força para outubro com seus “discursos” pobres mandranados no bolsonarismo. Pode ser o caso do vereador Adriano Ramos, que se diz bolsonarista e está no partido dos filhos do presidente (Republicanos), que são investigados pela Polícia Federal e Ministério Público. Apesar de que Adriano não levantou abertamente até agora essa bandeira e associação aos “bolsonaros”, tendo feito apenas o partido. Julinho Lima então, nem se fala! Como procurador, compromete essa associação ao bolsonarismo, que comprova agora que o presidente está “na cama” com a corrupção (firmado por Sergio Moro e suas negociações). Outra na disputa da cadeira para a prefeitura de Antonina é a médica Dra. Valéria Oliveira, bolsonarista cega, que até agora não apresentou um plano de governo eficaz, mas apenas fica nas sombras do presidente transloucado. Com isso, ela perde força com os ataques de Sergio Moro ao presidente que, visivelmente, não vão cessar! Em Matinhos, o vereador Zé da Ecler fica com o discurso comprometido, bem como Oromar em Guaraqueçaba, entre outros.

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O que resta para esses nomes que até agora se posicionaram como defensores ferrenhos de Bolsonaro pela questão da corrupção é um discurso próprio. Ao defenderem o presidente transloucado, vão com certeza receber “bordoada” na questão corrupção, após Sergio Moro jogar no ventilador toda a sujeira do governo de Jair Bolsonaro. Ainda me admira gente que se diz “política”, não saber que o telhado dessa família era de vidro, ou melhor… telhado de cristal. Se fiar em nomes nacionais para uma disputa regional, é a estratégia de campanha mais limitada, escassa e esmoladora que existe para se chegar ao cargo!

Abrir uma cerveja e assistir as LIVES de Pichaco Nascimento é diversão garantida

Falando em pré-candidatos, um deles de Paranaguá, que está dando o que falar, é Pichaco Nascimento, do DEM, que vem ganhando popularidade com suas LIVES de oposição ferrenha nas redes. Pichaco promete esquentar a disputa, trazendo ao futuro debate muita polêmica. Com seu jeito único que não mede palavras, no verdadeiro “doa a quem doer”, produz um roteiro de questões dos problemas da cidade com seus comentários únicos. Daqui este colunista assume que abrir uma cerveja e assistir as lives de Pichaco, é diversão garantida para quem acompanha os bastidores da política em Paranaguá. Siga firme Pichaco no seu direito de liberdade de expressão e na oposição necessária para a cidade.

Lave a boca antes de falar de jornalismo de verdade!

Desmerecer o trabalho da imprensa já virou rotina entre alguns políticos e cargos comissionados em Paranaguá. Com a matéria feita pela esplendorosa jornalista Luiza Rampelotti, orgulho deste jornal e de toda a equipe, com o título “Família Roque é condenada a devolver R$ 246 mil, mas município não quer receber, denuncia vereador”, os carguinhos comissionados e alguns donos de sites de quinta categoria e blogueiros, que recebem as migalhas públicas para poderem sobreviver e defender a “politicarada”, atacaram e buscaram desmerecer os fatos da reportagem. Daqui esta equipe GRADUADA, com pós-graduação e especialização em JORNALISMO, ri da cara de certas pessoas sem um pingo de credibilidade e que todo mundo sabe que é chupim de dinheiro público. Continuamos nosso trabalho de informar, prestar serviço e de interesse público, que esta “gentinha” não sabe e nunca soube o que é.

“Jornalista da Boqueira” mais uma vez comprova suas mentiras e sujeiras

E mais uma vez o tal “jornalista da boqueira”, ou melhor dizendo “blogueirinho”, que graças a Deus o litoral paranaense se livrou, passa vergonha nacionalmente e comprova que o que de melhor faz é mentir e ludibriar. Falou que a saída de Sergio Moro era uma fake news da Veja, da Folha de São Paulo e da Globo. Desmentido de forma escrachada no dia seguinte (hahaha). Um ser desse, que nem respeita a própria classe e que é citado na CPMI das Fakes News, com dezenas de ações por notícia falsa, só engana a jumentada de cérebro curto. É de dar nojo a qualquer jornalista que respeita a ética e o juramento feito na graduação da profissão!