A Série D acabou? Para o Rio Branco pode ser que sim!
Depois deste fim de semana, com mais uma derrota do Rio Branco na Série D do Campeonato Brasileiro, a torcida mostrou a insatisfação lógica. Não vencer uma partida sequer no campeonato mostra que o planejamento inexistiu, mesmo com a expectativa de ter calendário o ano todo. Demitir o Vitão foi o começo do fim de um pequeno start que havia sido dado com a chegada do treinador ao clube. Aparentemente livrar o Leão da Estradinha do rebaixamento do Estadual não foi o suficiente para manter o técnico no comando.
Sabemos que a troca de “profexô” tem toda uma ligação com o “time empresarial” que resolver apoiar o Rio Branco na Série D. Mais que isso, injetou dinheiro ali, por isso pode escolher a dedo Danilo Fiuza, que apesar de ser uma ótima pessoa, não mostrou conhecimento suficiente para orquestrar um time na Série D. Esse sprint inicial de forma errada, sem conseguir vencer, trouxe um presságio do que viríamos na competição.
Depois, bateu o arrependimento, Vitão, que sempre esteve a espreita, próximo ao clube, voltou ao comando do grupo. Mas, diferente do que vimos no Paranaense, a equipe não comprou a ideia. O grupo não se uniu, muita gente saiu, peças que tem tradição junto ao Leão da Estradinha, como Bruno Andrade e Paulo Henrique foram descartadas, junto de muitos outros que ou foram demitidos, ou pediram para sair.
Toda essa reviravolta tem resultado, e não é a vitória. Depois de anos aguardando uma chance de mostrar seu potencial em uma divisão nacional, parece que o Leão morreu afogado na praia. Agora, com 0,06% de chance de conseguir uma vaga para o mata mata, a opção deve ser mesmo por buscar se planejar para 2022. Será que o empresariado vai ficar? Será que a diretoria vai permanecer a mesma? Chegou a linha que divide os homens do futebol e os homens que querem SÓ ganhar com o futebol.
