Típico perfil de presidente da CBF


Por Redação Publicado 03/07/2021 às 18h21 Atualizado 19/02/2024 às 17h48
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Que o machismo está enraizado no futebol, isso já está bem claro. Mas graças à educação e à contracultura, isso vem mudando. Porém, algo que, para mim, ainda parece longe de mudar é a visão dos “homens da CBF”. Rogério Caboclo está afastado da presidência por chamar uma funcionária de “cadela” e tentar forçá-la comer um biscoito para animais. Além disso, também teve o assédio sexual, que passou por questionamentos, em horário de trabalho, sobre se ela “se masturbava”.

Por que eu poderia afirmar que o machismo da CBF é algo que vai demorar a passar? Porque três, dos últimos quatro ex-presidentes da instituição, deixaram o cargo depois de serem denunciados, de corrupção ao assédio, a presidência parece ser destinada aos “desvirtuados”. Sofre a seleção masculina, sofre mais ainda a feminina. Aguardo ansiosamente o dia em que não precisaremos pass ar pelo ridículo de ter homens poderosos e inacreditavelmente hipócritas no futebol brasileiro.