Litoral registra 101 casos de dengue em sete dias


Por Publicado 16/03/2021 às 17h09 Atualizado 15/02/2024 às 20h54
Aedes aegypt

Além da pandemia da Covid-19, os litorâneos precisam se prevenir, também, contra o mosquisto Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e Chikungunya.

De acordo com o boletim semanal da Secretaria de Estado da Saúde, divulgado nesta terça-feira (16), em sete dias, 101 novos casos foram registrados no litoral do Paraná.

Entre as sete cidades, Paranaguá é a que registra o maior número de casos, sendo 96 novos casos em uma semana, totalizando 386. Além disso, os únicos dois óbitos do boletim são no município.

São 8 pessoas contaminadas em Antonina; 4 em Guaratuba e 1 em Matinhos. Os municípios de Guaraqueçaba, Morretes e Pontal do Paraná, até o momento, não contabilizam casos confirmados.

O litoral tem 173 casos em investigação, sendo 125 em Paranaguá; 21 em Antonina; 2 em Guaraqueçaba; 18 em Guaratuba; 7 em Morretes e 6 em Pontal do Paraná.

No Paraná, de acordo com os dados acumulados no período epidemiológico, iniciado em agosto do ano passado, são 4.532 casos e nove óbitos, além de 39.366 notificações.

Segundo o documento, 348 municípios do Paraná têm notificações da doença e 226 apresentam casos confirmados. São 9.771 casos que seguem em investigação.

Sintomas

A dengue se manifesta com a febre, de início abrupto, associada a dores de cabeça, dores musculares, nas articulações, atrás dos olhos e o surgimento de exantemas (vermelhidão pelo corpo).

Os sinais de alerta apontando a evolução para quadros mais graves associam dores abdominais fortes e contínuas, vômitos, tonturas, sangramentos, queda no número de plaquetas, hipotensão, entre outros.

Na dengue grave podem surgir sangramentos severos, inclusive hemorragia digestiva, choques e formas de comprometimento neurológico, hepático e cardíaco.

Atenção redobrada

A Prefeitura de Paranaguá divulgou duas maneiras práticas e fáceis de evitar a dengue, confira:

1. Eliminar os focos de água parada

O mosquito que transmite a dengue se prolifera em locais com água parada, por isso eliminar os focos de água é um cuidado essencial para evitar que o mosquito se reproduza.

  • Manter os pratos de vasos de flores e plantas com areia;
  • Guardar garrafas com a boca virada para baixo;
  • Limpar sempre as calhas dos canos;
  • Não jogar lixo em terrenos baldios;
  • Colocar o lixo sempre em sacos fechados;
  • Manter baldes, caixas d´água e piscinas sempre tampados;
  • Deixar pneus ao abrigo da chuva e da água;
  • Eliminar copinhos plásticos, tampas de refrigerantes, cascas de coco em sacos que possam ser lacrados;
  • Furar latas de alumínio antes de ser descartadas para não acumular água;
  • Lavar bebedouros de aves e animais pelo menos uma vez por semana
2. Evitar ser picado pelo mosquito

Como a dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é possível prevenir a doença através de medidas que evitem a picada deste mosquito, como por exemplo:

  • Usar calça comprida e blusa de manga comprida em tempos de epidemia;
  • Passar repelente diariamente as áreas expostas do corpo, como rosto, orelhas, pescoço e mãos;
  • Ter telas de proteção em todas as janelas e portas da casa;
  • Acender uma vela de citronela em casa, pois ela é repelente de insetos;
  • Evitar ir em locais com epidemia da dengue.
  • Antes de aplicar qualquer repelente, é necessário ver se o produto é liberado pela Anvisa e se contém menos de 20% dos princípios ativos como DEET, icaridina e IR3535. No entanto, alguns repelentes podem ser feitos em casa com uso de plantas.

Com informações da Prefeitura de Paranaguá e AEN