Ministério da Saúde prorroga Campanha Nacional contra a Gripe e Sarampo


Por Gabriel Santos Publicado 04/06/2022 às 09h57 Atualizado 17/02/2024 às 09h55
Decisão foi tomada depois do Ministério da Saúde constatar uma baixa cobertura vacinal. (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Paranaguá)

Com a meta de imunizar 90% do público alvo das vacinas de combate à gripe e 95% contra o sarampo, o Ministério da Saúde prorrogou a campanha nacional de prevenção às doenças contagiosas devido à baixa cobertura vacinal. Agora, a população tem até o dia 24 de junho para receber as doses do imunizante.

Os moradores do Litoral devem buscar os serviços nas unidades básicas de saúde espalhadas pelas suas cidades. Recentemente, a secretaria de Estado da Saúde (SESA) fez um alerta para a baixa procura por parte dos grupos prioritários, os quais o órgão dá preferência por conta de estarem mais expostos a contrair tais efemeridades.

De acordo com a SESA, a expectativa, desde o início da campanha, é imunizar mais de 4 milhões de paranaenses, porém, foram aplicadas apenas 1.6 milhões de doses.

“Historicamente a população paranaense sempre aderiu às campanhas de vacinação, mas com a chegada da Covid-19 e principalmente a circulação de fake news, às coberturas vacinais têm diminuído e isso é extremamente perigoso”, alerta o secretário da SESA, César Neves

Grupos prioritários

A imunização contra o Sarampo é voltada a atingir as crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade, além de atualizar a situação vacinal de trabalhadores da saúde.

Já os grupos prioritários que podem se vacinar contra a Gripe são: idosos acima de 60 anos, trabalhadores da saúde, crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, gestantes e puérperas, povos indígenas, professores, comorbidades, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

Com informações da AEN