Campus de Paranaguá da Unespar passa por grandes dificuldades


Por Redação JB Litoral Publicado 08/06/2017 às 08h29 Atualizado 14/02/2024 às 18h42

Na última quarta-feira, dia 31, nas dependências da Universidade Estadual do Paraná, campus Paranaguá, uma plenária reuniu professores, acadêmicos e lideranças estudantis. Conduzido pelo Vice-reitor da instituição, Sidney Kempa, o encontro contou também com representantes públicos do litoral, como prefeitos, vereadores, secretários municipais de educação e componentes do Núcleo Regional de Educação.

De acordo com Kempa, apesar da ideia inicial de promover uma aproximação da universidade com a sociedade civil organizada, a questão estrutural do campus Paranaguá foi a tônica do debate.
 

“A proposta desta reunião foi realizar uma aproximação do universo acadêmico com a sociedade civil organizada. Muitas vezes, a universidade não se comunica com o campo social, o que dificulta algumas coisas, como parcerias e boas interlocuções. O objetivo é fazer mais reuniões para que possamos estreitar laços. Porém, é inegável também que esta plenária serviu para debater a estrutura deste campus, que está em condições degradantes”, pontuou.
 

Para o vice-reitor, a universidade pública paranaense passa por uma grande crise. “Este encontro também serviu para fazermos um apelo, pois a universidade pública gratuita está ameaçada. Há uma grande dificuldade em coisas mínimas, para a manutenção dos prédios. O repasse do governo do estado que custeava parte das nossas despesas caiu 50% nos últimos três anos, ou seja, desde 2014 nós passamos por sérias dificuldades financeiras, o que faz com que acumulemos muitas dívidas. Todo ano há a necessidade de complementação orçamentária e aí a conta não fecha. A tendência é que no segundo semestre a situação se agrave”, projeta.

Para Kempa, as dificuldades estão em questões básicas, como pequenas manutenções estruturais, por exemplo. “O que a Secretaria de Fazenda liberou para este ano não é o suficiente para a Unespar. Isto afeta o trabalho pedagógico. Não há dinheiro para consertar um equipamento, para fazer sequer um reparo. Sem contar que, com o fato de nossa universidade ter campus espalhados por todo o estado, não temos recursos para o custeio de transporte para reuniões, encontros, coisas que são necessárias para o desenvolvimento pleno da universidade”, lamenta.

Por fim, o vice-reitor faz um apelo para todos a fim de que a unidade de Paranaguá permaneça em funcionamento. “Precisamos do apoio de todo o litoral para que o campus de Paranaguá continue ativo. Esta universidade é muito importante para a região. Vale lembrar que durante muitos anos ela foi a única instituição que formou diversos profissionais que hoje atuam em vários segmentos”, destaca.
 

Vice-reitor pede união de todos em prol da Unespar
 

Na última quarta-feira, dia 31, nas dependências da Universidade Estadual do Paraná, campus Paranaguá, uma plenária reuniu professores, acadêmicos e lideranças estudantis. Conduzido pelo Vice-reitor da instituição, Sidney Kempa, o encontro contou também com representantes públicos do litoral, como prefeitos, vereadores, secretários municipais de educação e componentes do Núcleo Regional de Educação.

De acordo com Kempa, apesar da ideia inicial de promover uma aproximação da universidade com a sociedade civil organizada, a questão estrutural do campus Paranaguá foi a tônica do debate. “A proposta desta reunião foi realizar uma aproximação do universo acadêmico com a sociedade civil organizada. Muitas vezes, a universidade não se comunica com o campo social, o que dificulta algumas coisas, como parcerias e boas interlocuções. O objetivo é fazer mais reuniões para que possamos estreitar laços. Porém, é inegável também que esta plenária serviu para debater a estrutura deste campus, que está em condições degradantes”, pontuou.

Para o vice-reitor, a universidade pública paranaense passa por uma grande crise. “Este encontro também serviu para fazermos um apelo, pois a universidade pública gratuita está ameaçada. Há uma grande dificuldade em coisas mínimas, para a manutenção dos prédios. O repasse do governo do estado que custeava parte das nossas despesas caiu 50% nos últimos três anos, ou seja, desde 2014 nós passamos por sérias dificuldades financeiras, o que faz com que acumulemos muitas dívidas. Todo ano há a necessidade de complementação orçamentária e aí a conta não fecha. A tendência é que no segundo semestre a situação se agrave”, projeta.

Para Kempa, as dificuldades estão em questões básicas, como pequenas manutenções estruturais, por exemplo. “O que a Secretaria de Fazenda liberou para este ano não é o suficiente para a Unespar. Isto afeta o trabalho pedagógico. Não há dinheiro para consertar um equipamento, para fazer sequer um reparo. Sem contar que, com o fato de nossa universidade ter campus espalhados por todo o estado, não temos recursos para o custeio de transporte para reuniões, encontros, coisas que são necessárias para o desenvolvimento pleno da universidade”, lamenta.

Por fim, o vice-reitor faz um apelo para todos a fim de que a unidade de Paranaguá permaneça em funcionamento. “Precisamos do apoio de todo o litoral para que o campus de Paranaguá continue ativo. Esta universidade é muito importante para a região. Vale lembrar que durante muitos anos ela foi a única instituição que formou diversos profissionais que hoje atuam em vários segmentos”, destaca.