Celulose já é o quarto produto mais exportado pelo Paraná


Por Redação JB Litoral Publicado 24/04/2018 às 14h20 Atualizado 15/02/2024 às 02h26

Em seis anos, as exportações de celulose pelo Paraná aumentaram 112 vezes – de US$ 4,9 milhões (2011) para US$ 553,8 milhões em 2017. No primeiro trimestre de 2018 já foram embarcados US$ 180,6 milhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

A celulose, que ocupava a 81ª posição entre os produtos exportados pelo Paraná em 2011, passou para sétimo lugar em 2017 e no primeiro trimestre de 2018 subiu para a quarta colocação, atrás apenas de soja em grão, carne de frango in natura e farelo de soja.

“A celulose desbancou os automóveis em exportações no trimestre. Como é um produto com múltiplas aplicações, não apenas para fabricação de papel e embalagens, mas também fraldas e outros produtos de higiene, há um potencial muito grande para exportações pelo Paraná”, diz o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).

Paranaguá é o quinto do País – O Porto de Paranaguá, com forte atuação na movimentação de grãos e automóveis, vem se firmando também como um terminal de exportação de papel e celulose. Já é o quinto porto do País em movimentação desses produtos. China e Itália são os principais destinos da celulose exportada pelo Paraná. Juntos, os dois países respondem por 81% dos embarques.

A Klabin opera um terminal logístico a 5 quilômetros do cais do porto, que foi inaugurado com previsão de giro de 900 mil toneladas no primeiro ano. O governo federal pretende leiloar uma outra área para movimentação de celulose dentro da faixa primária do porto, com capacidade para 1,3 milhão de toneladas.

Fábrica e Logística – A unidade Puma, como foi batizada pela Klabin, possui capacidade anual de produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose, sendo 1,1 milhão de toneladas de celulose branqueada de fibra curta (eucalipto) e 400 mil toneladas de celulose branqueada de fibra longa (pínus), parte convertida em celulose fluff. Em Paranaguá a Klabin também conta com uma unidade de Logística, com 24 mil m² e com capacidade para movimentar 75 mil toneladas de celulose por mês.

Redação com AEN.