Confronto com a polícia acaba com dois suspeitos mortos em Paranaguá


Por Redação Publicado 24/08/2022 às 08h58 Atualizado 17/02/2024 às 15h46

Dois rapazes morreram ao entrarem em um confronto armado com a Polícia Militar, na noite de terça-feira, 23, na Vila Santa Maria, em Paranaguá. Walace Cristian Vecchio de Oliveira, de 21 anos, e Hagnos Wislan Alves Olimpio, de 24, estavam armados e, ao atirarem contra policiais da Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel) foram baleados e entraram em óbito no local.

Tudo começou por volta das 19h20, quando os militares receberam informações do Serviço de Inteligência do 9º BPM sobre a localização de indivíduos armados, os quais seriam integrantes de uma facção criminosa e que eram suspeitos de envolvimento em crimes contra a vida na cidade, inclusive de um homicídio ocorrido na noite anterior, na Vila Santa Maria.

Na ação houve a apreensão de uma pistola calibre 380 e um revólver 38, além de dinheiro miúdo e pedras de crack

De imediato, os policiais da Rotam e do Serviço Reservado foram ao local indicado, conhecido como Beco do Paulista e, ao chegarem em uma casa indicada na denúncia, três indivíduos armados correram por um corredor externo em direção aos fundos do imóvel.

Logo em seguida, os suspeitos atiraram contra os policiais e houve o revide. Após o confronto, os militares entraram em um terreno e encontraram os dois rapazes caídos ao solo, um deles portando uma pistola calibre 380 e o outro um revólver 38. O terceiro suspeito conseguiu fugir, entrando em uma região de mata. Imediatamente foi acionado o Samu, mas os suspeitos não resistiram aos ferimentos e morreram antes que pudessem ser levados para atendimento médico.

Após a perícia criminal ser acionada, os corpos dos rapazes foram recolhidos pelo IML de Paranaguá para exames complementares. Ainda, durante busca pelas residências próximas, os policiais apreenderam 21,2g de crack, divididas em diversas pedras, e R$ 94,00 em dinheiro miúdo.

Tudo que foi apreendido foi encaminhado para a Delegacia Cidadã de Paranaguá para que fossem tomadas as providências necessárias. Segundo o que foi apurado pela polícia, os dois rapazes tinham antecedentes criminais e Hagnos ainda se encontrava monitorado por tornozeleira eletrônica.