Corpo de homem desaparecido é localizado no Rio Nhundiaquara
O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná localizou, na manhã de segunda-feira, 8, o corpo de um homem de 32 anos, o qual estava desaparecido desde a tarde do dia anterior. A vítima praticava “boia-cross” no rio Nhundiaquara, em Morretes, por volta das 12h15 de domingo, 7, quando desapareceu. Desde então buscas foram iniciadas na região para encontrá-lo. A ação contou com o apoio da aeronave do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA).
De acordo com o porta-voz do Corpo de Bombeiros no Litoral durante o “Verão Paraná 2015/2016”, Fernando Tratch, por volta das 14h25 de domingo, os bombeiros foram acionados e iniciaram buscas pela vítima. As equipes percorreram o leito do rio com bote inflável por onde a vítima praticava o esporte e também percorreram trilhas que poderiam ter sido usadas pelo homem.
Mesmo com os esforços a vítima não foi localizada e as buscas foram interrompidas ao anoitecer, devido as condições de luminosidade. Na manhã do dia seguinte duas equipes dos bombeiros, coordenadas pelo capitão Siqueira, retomaram as atividades utilizando oito bombeiros, além do apoio do helicóptero Falcão 04 do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA).
Os bombeiros concentraram as buscas no leito do rio, tendo como ponto de partida o local onde foi encontrada a boia que a vítima estava utilizando. Por volta das 11 horas, o corpo do homem foi encontrado sem vida, preso pelo abdômen em uma raiz de árvore submersa, rio acima de onde estava a boia. De acordo com o capitão Tratch, o homem, que estava acompanhado do seu pai e do seu filho, era morador de Ponta Grossa e utilizava colete salva-vidas e capacete no momento do acidente.
Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros, este foi o terceiro óbito por afogamento em rios no município de Morretes e o sétimo no litoral do Paraná durante a operação. “Além das praias, é comum que as pessoas procurem locais como rios, cachoeiras, lagos e represas para momentos de lazer e diversão, porém nestes momentos é importante ter sempre em mente a percepção do risco que estes locais podem oferecer”, explica.
Para o capitão Tratch, é preciso adotar medidas de prevenção como reconhecer o local (profundidade, correnteza, pedras, etc), não superestimar a própria capacidade física, não saltar de pedras, não ingerir bebidas alcoólicas, manter atenção constante nas crianças, entre outras. “Estes cuidados podem evitar que o momento de lazer se transforme em uma tragédia”, ressalta.
