Falta do gás de cozinha preocupa comerciantes e usuários
Desde a chegada da pandemia do coronavírus (Covid-19) no Brasil, a população enfrenta dificuldade para encontrar produtos essenciais neste período, o álcool em gel, por exemplo, foi um dos primeiros a desaparecer nas prateleiras dos supermercados e farmácias. Nas últimas semanas, o que se tornou escasso é o gás de cozinha.
Em Paranaguá, devido a necessidade, muitas pessoas buscam dicas nas redes sociais, mas, segundo distribuidoras locais, existe uma redução na distribuição e foi necessário criar uma lista de espera. “Realmente estamos sem gás, os nossos distribuidores estão entregando uma quantidade menor que o normal e, quando conseguimos, não dá para atender nem 20% dos clientes. Criamos uma lista de espera e pedimos de 2 a 3 dias para entregarmos. Já temos, mais ou menos, 120 pessoas na lista”, explicou o proprietário de uma empresa local.
De acordo com o Sindicato dos Revendedores das Distribuidoras de Gás do Paraná (Sinregas), a falta se deve à grande procura nos últimos dias. “Não há necessidade de correria até as distribuidoras. Um botijão de 13 quilos dura em média 42 dias para uma família de quatro pessoas. Você que compra mais, pode estar tirando de outra pessoa”, alertou o presidente do Sindicato, José Luís Rocha, disse em entrevista à imprensa.
O Sinregas ressaltou ainda a importância de ficar atento aos preços cobrados pelas distribuidoras. “O preço médio nacional está em R$ 70. Caso encontre valores acima e que ultrapasse R$ 100, a pessoa deve denunciar ao Procon por prática abusiva”.