Familiares prestam últimas homenagens para Giovani Vidal, caminhoneiro de Antonina que morreu na “Curva da Morte” da BR- 277
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Na tarde de segunda-feira (20), um trágico acidente na BR-277 resultou na morte do caminhoneiro antoninense Giovani Vidal Cordeiro, de 40 anos. O motorista perdeu o controle de seu caminhão do tipo semi-reboque em um trecho conhecido como “Curva da Morte”, localizado no km 525 da rodovia, na região Oeste do Paraná.
O caminhão, que transportava uma carga de carne e saiu de uma cooperativa em Cascavel com destino ao Porto de Paranaguá, tombou no perigoso trecho da estrada. Após o acidente, o veículo arrastou-se por vários metros antes de colidir violentamente contra uma mureta de proteção. O impacto foi fatal, resultando na morte imediata de Giovani, que ficou prensado entre as ferragens e a mureta.
Comoção nas redes sociais
Em sua última publicação no Facebook, o caminhoneiro havia compartilhado um post com os dizeres “dinheiro acaba, casas envelhecem, carros se quebram, mas a palavra de Deus permanece para sempre”, como um presságio da tragédia que o aguardara no caminho.
Também foi no Facebook que os amigos e familiares prestaram as últimas homenagens a Giovani, conhecido por sua alegria e sorriso contagiante que lhe renderam o apelido de “beiço”.
“Teu riso fácil, teu jeito despreocupado e levado de levar a vida, teu amor e cuidado incondicional. Ah meu irmão, como eu te amo! Você se foi e contigo partiu metade de mim! Quem vai rir e fazer as brincadeiras mais antigas e bobas que só você fazia? (…) ainda sem entender e sem cair a ficha”, lamentou a irmã Ingrid Vidal, inconsolada com a tragédia que ceifou a vida do motorista.
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“O meu amigo Giovani, aí era um ser humano que não tinha tristeza era só alegria, Aonde chegava nos recebia com aquela alegria contagiante, e com sorriso no rosto perguntando ‘ei, tava por onde guri?’. Amigão, você era um cara dez, um anjo que veio à terra que nos deixou muita saudade. Descanse em paz meu grande amigo beiço”, homenageou o companheiro de trabalho, Anelo Nascimento.
O caminhoneiro deixou saudade e lições para os amigos que seguem a vida na estrada. “Fizemos tantos planos de ir trabalhar juntos, mas o destino não quis. Vai em paz meu amigo. Vou seguir os seus conselhos”, disse o carreteiro Juliano Ribeiro do Rosário.