Litoral do Paraná tem três pontos considerados impróprios para banho


Por Redação JB Litoral Publicado 08/01/2015 às 12h00 Atualizado 14/02/2024 às 05h07

O sexto boletim de balneabilidade da temporada publicado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) mostra que as condições da água no Litoral paranaense foi alterada nesta semana, em comparação com as análises anteriores. Os locais considerados impróprios para banho são a Ponta da Pita e o Rio Nunes, em Antonina, e Rio Nhundiaquara, em Morretes. São monitorados 90 quilômetros de faixa de areia, além dos pontos na Ilha do Mel.

Segundo os técnicos do Instituto, esta alteração tem relação com o aumento população que foi passar a virada de ano no Litoral. “Essa alteração já era esperada, e típica para essa época do ano, devido ao número crescente de pessoas no Litoral. Ainda assim, os dados mostram a eficiência dos investimentos feitos e da educação da comunidade, pois a maioria das praias paranaenses continua própria para banho”, explica o coordenador da Operação Verão pelo IAP, Doraci Ramos.

O monitoramento da qualidade da água é realizado desde a criação do órgão ambiental e avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que possibilita a verificação da contaminação por esgoto sanitário clandestino, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Por isso, o IAP alerta para que ao alugar uma casa para a temporada, o veranista verifique se o imóvel está devidamente ligado à rede de esgoto do município ou se a fossa séptica está devidamente limpa.

SINALIZAÇÃO – No Litoral, os veranistas podem acompanhar a qualidade das águas por meio de bandeiras instaladas na orla, em totens eletrônicos e outros serviços do Governo do Paraná. A bandeira de cor vermelha significa que a água está imprópria para banho nos 100 metros à esquerda e à direta da sinalização. A azul indica que a água possui bons índices e pode ser aproveitada pelos banhistas.

Os veranistas de todo Estado também podem obter essa informação no site do IAP (www.iap.pr.gov.br), junto à imprensa e nos comércios locais.