Mês termina com mais 4 mortes por Covid-19 no Regional

O Hospital Regional do Litoral (HRL) divulgou um novo boletim epidemiológico, neste último dia de janeiro, 31, a unidade da ala Covid-19 segue com 22 internados. Mas o número de mortes subiu de 10 para 14.

O aumento em apenas um boletim é proporcional há 40% do que já havia sido divulgado em todo o mês. Situação que liga um alerta para fevereiro.

As últimas mortes foram de dois idosos de Matinhos, com 78 e 71 anos, nos dias 28 e 30 respectivamente, também foi confirmado a morte de uma parnanguara, de 39 anos, no dia 25, e um homem de Guaratuba, de 57 anos, no dia 27. Há ainda mais 2 óbitos sendo investigados como vítima do vírus Sars-Cov-2.

As mortes anteriores registradas na unidade são:

• Mulher de 92 anos, de Paranaguá, que morreu na terça-feira 25.
• Homem de 36 anos, de Paranaguá, que não resistiu à infecção na terça-feira 25.
• Mulher de 68 anos, moradora de Paranaguá. O falecimento ocorreu no dia 23;
• Homem de 67 anos de Paranaguá, que veio a óbito no dia 23;
• Homem de 90 anos, residente de Paranaguá, que morreu no dia 21;
• Mulher de 63 anos, da cidade de Guaratuba, falecida no dia 21;
• Mulher de 69 anos que morava em Paranaguá. O falecimento ocorreu no dia 20;
• Homem de 81 anos, residente de Paranaguá, que morreu dia 18;
• Mulher de 67 anos, que morava em Pontal do Paraná, falecida no dia 17; e
• Homem de 81 anos, de Pontal do Paraná, que veio a óbito no dia 15.

O HRL não irá divulgar o grau de vacinação dos pacientes que não resistem à infecção viral. Em relação a H3N2, o hospital já identificou 40 casos de contaminações, um a mais do que o último relato.

Os 22 pacientes hospitalizados que precisam de leitos estão divididos entre 16 positivos, 3 negativos e 3 em investigação. A vacinação acelerada fez com que os casos graves fossem caindo nos últimos meses e mesmo com o pico agora, o número de óbito está muito abaixo do mesmo período no ano passado, quando haviam mortes diárias que superavam o total já registrado em janeiro de 2022. Mas, os últimos 15 dias tem ligado o alerta no HRL, que viu as internações cresceram em mais de 100% neste início de ano.

A grande preocupação do momento é com a nova variante encontrada na África do Sul, chamada de Ômicron, e que tem 35 mutações em comparação com o vírus original. A título de comparação, a variante Delta, que era considerada a mais transmissível, tem apenas 11.