Prefeito Greca investe R$ 3,2 milhões e reativa Usina de Asfalto


Por Redação JB Litoral Publicado 26/02/2018 às 19h04 Atualizado 15/02/2024 às 01h36

Em 2017, a prefeitura de Curitiba reativou sua Usina de Asfalto para retomar a produção de massa asfáltica e aumentar a capacidade mensal de pavimentação de ruas. Inaugurada em 2007 durante a gestão do então prefeito Beto Richa (PSDB), a usina foi reinaugurada dia 21 de março pelo prefeito Rafael Greca (PMN). Com a usina em funcionamento, a prefeitura produziu cerca de 40 quilômetros de asfalto na cidade no ano passado. “Produzir asfalto é mais barato e mais viável do que comprar no mercado. Por isso, é mais vantajoso para Curitiba ter a usina funcionando”, disse o vice-prefeito e secretário de Obras Públicas e Infraestrutura, Eduardo Pimentel. A nova usina recebeu investimento de R$ 3,2 milhões e aumentou a capacidade mensal de pavimentação de ruas, subindo de cinco quilômetros para 22 quilômetros no ano passado.

Na campanha de 2016, o prefeito de Paranaguá, Marcelo Elias Roque (PODEMOS), em sua de suas promessas, anunciou a reativação da Fábrica de Artefatos com a Usina de Asfalto a Quente. Entretanto, encerrado primeiro ano de gestão e a Prefeitura reativou e nem disse quando reativará a Usina de Asfalto a Quente.

Mais de R$ 12 milhões em 2017 para BRF

Desativada desde um vazamento ocorrido durante a gestão do Prefeito José Baka Filho (PDT), a produção de asfalto existente na Fábrica de Artefatos de Cimento não mais ocorreu desde a gestão passada e, para atender as necessidades de asfalto do município, no ano passado, a Empresa BRF Engenharia de Obras, que atua no ramo, faturou R$ 12.769.282,29. Valor quase vezes maior do que foi usado na reativação da Usina de Asfalto de Curitiba, tendo por base o recurso investido pelo prefeito Rafael Greca.

Faturamento da BRF em 2017

Usina de Biodiesel desativada

Com um investimento na ordem de R$ 200 mil em recursos públicos da Prefeitura, aliado aos da iniciativa privada, através da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) e do Serviço Nacional da Indústria (SENAI), a pioneira usina de biocombustível do Paraná inaugurada em Paranaguá, em 2011, continua desativada até o momento.

Instalada na garagem da prefeitura com uma bomba para abastecimento da frota municipal, a usina de biodiesel tinha capacidade de produção de 800 litros por dia na transformação de óleo de cozinha usado em um combustível reaproveitado, com a finalidade de ser usado pela frota municipal.

Em 2015, o JB Litoral denunciou a inatividade da usina, gerando o desperdício dos R$ 200 mil investidos na sua implantação na cidade. Questionada, na época, a prefeitura admitiu que “o Programa Municipal de Gerenciamento de Óleos e Gorduras Residuais, não estava em atividade e anunciou que teria seu funcionamento regularizado. Nesta reportagem, a prefeitura garantiu que as solicitações para coleta de óleo nas residências poderiam ser feitas através do telefone 3420-2953. Porém, o serviço já não estava funcionando e segue inativo.

Usina funcionou até a gestão de José Baka Filho