Prefeitura usa acesso proibido e presidente cobra retirada da placa de contramão
Reaberto duas vezes pelo Departamento de Estrada de Rodagens (DER) e Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da concessionária Ecovia Caminhos do Mar, em outubro do ano passado, mesmo com placa de proibido, o acesso para a Avenida Senador Atílio Fontana pela rotatória continua sendo usado tanto pela população como, até mesmo, pela Prefeitura de Paranaguá.
A queda de braço entre os governos, municipal, estadual e federal juntamente com a iniciativa privada, por meio da Concessionária Ecovia Caminhos do Mar, sobre a manutenção da abertura do acesso para a Avenida Senador Atílio Fontana, está longe de chegar a um consenso legal na cidade.
Via de acesso aos bairros da região da Colônia Santa Cruz, Vila Maria e Alexandra, segundo o Presidente da Associação de Moradores do Parque São João I, Mário Ebres dos Santos, as duas placas de proibido é ignorada completamente pelos motoristas, inclusive de caminhões, caçambas e veículos oficiais de todas as esferas, até mesmo da prefeitura.
Porém, apenas os veículos de particulares e comerciais é que estão sendo multados pelo Departamento Municipal de Trânsito (Demutran).
O presidente ressalta que o acesso pela Rua Manoel Jordão Cavalheiro é extremamente perigoso, além do fato de que, em horário de pico, o trânsito fica congestionado e não tem como passar. Ele cobra a retirada das placas e a colocação de uma que proíba apenas o tráfego de caminhões pelo acesso.
“A Guarda Municipal fica escondida para poderem fazer essas multas. É uma agência de multas”, disparou o líder comunitário.
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O JB já flagrou até veículo da prefeitura usando acesso proibido( Foto).
Não é jurisdição da prefeitura
De posse de mapas da área entregues pelo DER, o presidente destaca ainda que o acesso está fora da jurisdição da prefeitura, por se tratar de área federal, razão pela qual o DNIT reabriu a passagem, juntamente com a Ecovia e demais órgãos públicos. Mário Ebres informa que, mesmo com as duas placas, o acesso é usado por todos, até mesmo o Corpo de Bombeiros e as polícias civil, militar e federal, além da própria Demutran que multa os veículos que por ali trafegam. O líder comunitário trabalha nesta reivindicação da comunidade desde seu primeiro fechamento e pede que o acesso seja liberado de forma oficial para ônibus, carros, motocicletas, carros oficiais que utilizam este trajeto que é mais rápido.
