Regularização Fundiária de Paranaguá é no SPU em Curitiba e não Brasília, afirma órgão

Após tomar conhecimento através do JB Litoral da grave situação da regularização fundiária em Paranaguá, a Prefeitura Municipal anunciou na imprensa e no site oficial que o prefeito Marcelo Elias Roque (PODEMOS) marcou agenda em Brasília com a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) para tratar do assunto neste mês.

Entretanto, na reunião realizada no SPU, em Curitiba, com o Superintendente do Patrimônio da União no Paraná Jorge Luiz Moreira da Silva e a Chefe da Divisão de Destinação, Lucie Mara Pydd Winter, lideranças comunitárias e os Vereadores Adriano Ramos (PHS), Jaime Ferreira dos Santos, o Jaime da Saúde (PSD), Gilson Marcondes (PV), Carlos Fangueiro (PPS) e Nóbrega, foi informado que a resolução a estas questões serão feitas pela unidade do SPU na Capital.

De acordo com Lucie Winter, não adianta o prefeito Marcelo Roque ir até Brasília que o SPU do Distrito Federal irá mandá-lo ao Paraná. Esta posição foi reforçada pelo SPU no Paraná, Jorge Luiz, que afirmou que, em Brasília, será orientado para que procure a unidade em Curitiba.

“Não adianta ir a Brasília pedir pinico e lá eles falarem; você tem que lá começar em Curitiba, que é onde inicia este processo”, garantiu o superintendente.

No Portal, a prefeitura desmentiu o SPU no Paraná, que informou a interrupção do processo de regularização fundiária feita até 2016, a partir desta gestão. No site consta a informação que a Secretaria Municipal de Urbanismo, tem trabalhado desde o início da gestão do prefeito Marcelo Roque na Regularização Fundiária na Ilha dos Valadares, dando continuidade ao processo de aforamento iniciado no passado. Informação que não procede, segundo o SPU.

A informação é ilustrada com uma visita que o prefeito municipal fez ao Deputado Alex Canziani, com os secretários Felipe Constantino e Silvio Loyola, no gabinete do Diretor do SPU, Dinarte Antônio Vaz no dia 24 de outubro de 2017, quase seis meses atrás.

Última reunião no prefeito com o SPU aconteceu há quase seis meses

Vale lembrar que o superintendente e chefe de divisão informaram que, por duas vezes, estiveram na prefeitura para falar com o prefeito sobre este assunto e a questão fundiária do bairro da Ponta do Caju, mas tomaram “um chá de cadeira” de cinco horas e outro de duas horas e não foram atendidos. Veja o que disse a prefeitura no link divulgado nesta terça-feira (17).