Sesc e Senac no litoral estão recebendo doações para Campanha do Agasalho


Por Redação JB Litoral Publicado 13/06/2020 às 17h13 Atualizado 15/02/2024 às 11h14

O Sesc Paraná e o Instituto GRPCOM e RPC iniciaram, no dia 20 de maio, a Campanha do Agasalho 2020. No litoral do Paraná, os postos de arrecadação estão localizados nas unidades do Sesc e Senac em Paranaguá, do Sesc Caiobá, em Matinhos, além de condomínios e empresas do comércio.

Todos os tipos de itens de vestuário feminino, masculino e infantil, cama, mesa e banho, cobertores e calçados, em bom estado de conservação, para o uso imediato, podem ser doados até 31 de agosto. As doações visam atender às pessoas em situação de vulnerabilidade social, especialmente durante o inverno. Para garantir o cuidado com a saúde e evitar a disseminação do coronavírus, serão tomadas todas as medidas de segurança e higiene determinadas pelos órgãos oficiais, como o Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e Secretarias Municipais de Saúde.

Acreditamos que neste momento de distanciamento social, a solidariedade nos aproxima ainda mais e nos desafia a mover o melhor de nós para aquecer vidas. Somente com a união de esforços em prol desta causa social alcançaremos mais pessoas em 2020”, destaca a diretora de Educação, Cultura e Ação Social do Sesc Paraná, Maristela Bruneri.

A Campanha do Agasalho é realizada em parceria com o Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, a Câmara da Mulher Gestora e Empreendedora de Negócios, com seus postos de coleta e com o Exército Brasileiro, que atua na logística. Além disso, conta com o apoio da 98FM, da Mundo Livre FM, da Tribuna e Gazeta do Povo.

Somente em 2019, a campanha atendeu mais de 120 mil pessoas no Paraná durante o inverno. A arrecadação contabilizou 590.830 itens de vestuário destinados a 346 instituições sociais.

O diretor regional da unidade Sesc Caiobá, Adalberto Carneiro, deseja que, neste ano, as doações alcancem ainda mais pessoas. “2020 é um ano atípico e trágico para o mundo todo, que enfrenta essa pandemia sem precedentes. No litoral do Paraná, existem muitas pessoas carentes e que, devido ao coronavírus, perderam renda e até mesmo seus empregos, contribuindo para o aumento da pobreza na região. Com essa campanha, o Sesc pretende auxiliar essas pessoas, que já perderam muito e estão enfrentando dificuldades, a passar por esse momento de uma forma um pouco menos pior”, diz.

Arrecadação de alimentos e materiais de higiene

 Além dos itens de vestuário, cama, mesa, banho, calçados e cobertores, o Sesc e Senac de Paranaguá e Matinhos também estão participando da campanha estadual de arrecadação de alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal e de limpeza, álcool em gel, luvas e máscaras, chamada Mesa Brasil Sesc.

Em Paranaguá, o posto de coleta (entrega dos alimentos e produtos) é na unidade do Sesc, na Rua Domingos Peneda, 947, bairro Estradinha (próximo à UPA do Baduca).  As doações podem ser realizadas por toda a população, bem como empresários e indústrias, de segunda a sexta-feira, das 09h às 17h.

Em Matinhos, as doações podem ser entregues no Sesc Caiobá, localizado na Rua Dr. José Pinto Rebelo Júnior, nº 91, de segunda a sexta-feira, das 09h às 17h.

O Programa Mesa Brasil Sesc é uma rede nacional de bancos de alimentos contra a fome e o desperdício. Foi lançado no início dos anos 2000, com o objetivo de contribuir para a promoção da cidadania e a melhoria da qualidade de vida de pessoas em situação de pobreza, em uma perspectiva de inclusão social.

Devido à pandemia do coronavírus, que chegou ao Brasil em fevereiro deste ano, o Sistema Fecomércio (Sesc e Senac Paraná), junto às empresas de comunicação do Estado, uniram-se e lançaram, em abril, a campanha de arrecadação. Todos os itens arrecadados serão doados às entidades assistenciais cadastradas, aos Centros de Assistência Social das prefeituras e às secretarias municipais de Assistência Social. 

De acordo com o gerente do Sesc Paranaguá, Joel Viana, as doações irão beneficiar muitas famílias que vivem em vulnerabilidade social, situação agravada pela pandemia. “Essas pessoas já vivem na pobreza e com o vírus, que ocasionou milhares de demissões devido ao fechamento de empresas e às medidas de isolamento social, a situação ficou muito pior”, diz.

Segundo ele, a proposta é que a campanha resulte em um trabalho de solidariedade humanitária, de enfrentamento da situação e responsabilidade de todos diante do atual cenário de calamidade pública e insegurança alimentar da população economicamente vulnerável.