Suspeito de matar garota de programa é preso em navio no Porto de Paranaguá


Por Redação JB Litoral Publicado 21/03/2018 às 10h58 Atualizado 15/02/2024 às 01h58

Policiais civis da 1.ª Subdivisão de Paranaguá agiram rápido e, logo após tomarem conhecimento do homicídio da garota de programa Claudia Helena Gaspar, de 38 anos, prenderam o principal suspeito do crime. O filipino Rodney Aribal Carvajal, de 31 anos, foi encontrado no navio em que chegou a cidade e foi encaminhado à delegacia, onde permanece preso.

O corpo de Claudia foi encontrado na noite de terça-feira, 20, depois que uma amiga dela foi procurá-la em sua casa, na Rua Professor Cleto, bairro Rocio, e encontrou a moradia fechada. Como a amiga tinha a chave da residência, ao entrar encontrou Claudia em óbito em um dos cômodos.

A Polícia Militar foi acionada e fez o isolamento do local até a chegada da Polícia Científica, para as análises da perícia. Inicialmente se acreditava que Claudia tinha sido agredida com faca, mas as análises verificaram que ela foi golpeada com uma garrafa quebrada e também com um bloco de cimento na cabeça.

A morte teira ocorrido na madrugada de terça-feira e, através das informações repassadas pelos conhecidos da vítima e por um taxista, os policiais chegaram até o estrangeiro. Ele foi localizado no navio, o qual chegou na segunda-feira, 20, no Porto de Paranaguá. Os dois teriam se conhecido em uma boate e ido até a casa dela para passarem a noite juntos.

No local, vizinhos contaram que chegaram a ouvir gritos vindos da casa de Claudia, mas não foram verificar, pois, segundo eles, a vítima era acostumada a chegar de madrugada, muitas vezes aparentando embriaguez.

Segundo a Polícia Civil, ao ser preso Rodney negou as acusações. Ele teria alegado que estava com a vítima, quando dois indivíduos invadiram a casa para assaltar e fugiu pulando o muro. Autuado pelo crime de homicídio, o filipino permanece recolhido na carceragem da 1.ª SDP e deverá passar por exames de lesão corporal, já que estava com ferimentos nos braços, que podem ter sido provocados pela vítima, ao tentar se defender.