11 candidatos disputam a presidência da República


Por Redação JB Litoral Publicado 17/07/2014 às 21h00 Atualizado 14/02/2024 às 00h50

A presidente Dilma Rousseff (PT) tentará a reeleição em 2014, lutando pela permanência do seu partido no Palácio do Planalto. Os avanços sociais obtidos nos últimos anos, a estabilidade econômica do país e, por fim, a realização com sucesso da Copa do Mundo no Brasil em 2014, são “cartas na manga” que Dilma deverá usar na campanha para tentar se reeleger. Atualmente a petista lidera as pesquisas eleitorais. Como padrinho eleitoral a presidente deverá trazer novamente o ex-presidente Lula (PT), que trouxe mudanças significativas ao país entre 2002 e 2010, principalmente com redução da desigualdade social.

Do outro lado da moeda está o candidato a presidente Aécio Neves (PSDB), ex-governador de Minas Gerais. Adversário histórico do PT, o PSDB deverá nortear sua campanha em cima das críticas em torno de atos de corrupção que foram julgados no STF com relação ao mensalão que condenaram petistas à prisão, assim como tentará levantar a bandeira de mudança, tentando puxar votos dos protestos nas ruas em 2014. Atualmente Aécio é o segundo nas pesquisas. O tucano deverá trazer como padrinho o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), sociólogo e crítico do PT, que lançou, em seu governo, o Plano Real.

Uma novidade entre os candidatos a presidente é o ex-governador do Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que tentará ser uma nova opção entre os candidatos a cadeira no Palácio do Planalto. Eduardo é antigo aliado de Dilma e consolidou boa aprovação quando foi governador no Pernambuco, porém se afastou da presidente e agora tenta a candidatura própria. Como forte aliada está a sua candidata na sua vice-presidente, Marina Silva (Rede), que leva como bandeira a renovação na política e o foco na sustentabilidade. Campos está em terceiro na corrida eleitoral, segundo as pesquisas.

Além dos três nomes principais que deverão centralizar a disputa para a Presidência da República, há também as candidaturas de Pastor Everaldo (PSC), Eymael (PSDC), Zé Maria (PSTU), Rui Costa Pimenta(PCO), Levy Fidélix (PRTB), Luciana Genro (PSOL), Mauro Iasi (PCB) e Eduardo Jorge (PV).

Candidatos ao senado

As eleições para Senador da República em 2014 colocará em jogo apenas uma vaga para o Senado Federal. Ao contrário de 2010, quando o Paraná elegeu dois senadores (Gleisi Hoffmann – PT e Roberto Requião – PMDB), a eleição em 2014 só elegerá uma cadeira no Senado, algo que poderá deixar a disputa mais acirrada. Com tempo próprio na propaganda eleitoral de TV e Rádio para divulgar sua candidatura, os candidatos ao Senado terão ampla visibilidade na campanha de 2014. Tentando sua reeleição a frente do Senado Federal, está o senador Álvaro Dias o (PSDB). Dias faz parte da história política do Paraná, já ocupando inclusive o cargo de governador do Estado entre 1986 e 1990. Com discurso afiado, onde prega principalmente o combate à corrupção, Álvaro estará no palanque com o candidato a governador Beto Richa (PSDB), onde deverá tecer amplas críticas ao PT, como fez durante seu mandato no Senado.

Com candidatura inédita ao Senado Federal, o ex-deputado federal Ricardo Gomyde (PCdoB), deverá ser uma opção de voto aos paranaenses na próxima eleição. Com um histórico de aproximação com o ex-governador Roberto Requião (PMDB), inclusive presidente do Paraná Esportes em seu mandato, Gomyde atualmente é aliado político da candidata a governadora, senadora Gleisi Hoffmann (PT). Por ser jovem, o candidato deverá centrar seu discurso na renovação política. O PMDB optou para ter como candidato ao Senado da República, o deputado federal Marcelo Almeida (PMDB). Aliado político de longa data de Requião, Almeida já ocupou o comando do Detran no Paraná e sempre se alinhou ao discurso ideológico do “PMDB velho de guerra”, como é dito pelo próprio Requião. Marcelo centrará seu discurso na mudança, tanto no Senado quanto ao Governo do Estado, apoiando Roberto Requião. Há três mandatos como deputado federal, Sciarra deverá ampliar sua carreira política, tentando entrar no Senado Federal, como forma de reforçar ainda mais o seu partido.  Apesar da sigla e ele serem aliados de Beto Richa (PSDB) para a disputa ao Governo do Estado, o PSD também apoiará Dilma Roussef (PT) como presidente, demonstrando que Sciarra terá que ter “jogo de cintura” no pleito em 2014. Também disputam o cargo de Senador os candidatos Piva (PSOL), Professor Wanderley Veiga (PEN) e Adilson Silva (PRTB).