Ícone do MDB do Paraná, Caito Quintana morre em Balneário Camboriú


Por Redação JB Litoral Publicado 13/01/2019 às 22h56 Atualizado 15/02/2024 às 06h28

Um dos nomes mais fortes do MDB do Paraná que caminhava para completar 47 anos de vida pública e mandatos eletivos, Luiz Carlos Caito Quintana, sofre infarto e morre aos 72 anos de idade na cidade catarinenses de Balneário Camboriú neste domingo (13).

Nascido em Santo Augusto no Rio Grande do Sul, filho de Daindo Bueno Quintana e Nadir Terezinha Fucillini Quintana, Caito Quintana começou cedo na política e, aos 25 anos, se elegeu vereador na cidade de Planalto e foi presidente da Câmara Municipal, além da Associação de Vereadores do Sudoeste do Paraná.

Formado em Direito, em 1966 Caito se mudou para Planalto onde exerceu por anos a profissão de Tabelião.

Em 1982 foi eleito com mais de 30 mil votos a deputado estadual em 1982 e reeleito nos anos de 1986, 1990, 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, somando oito mandatos e mais de três décadas de Legislativo Estadual.

Entre os anos de 1991 a 1994 e entre 2002 e 2006 foi chefe da Casa Civil nos governos de Roberto Requião (MDB).

Ele estava em Balneário Camboriú, quando passou mal e foi encaminhado ao Hospital, onde acabou falecendo deixando esposa, filha e neta.

Irmão da professora Maristela Quintana Bernardi, que chefiou o Núcleo Regional de Educação de Paranaguá, com quem tinha grande afinidade, em outubro do ano passado, a professora falou em seu perfil no Facebook, o carinho que sentia pelo irmão. “Irmão que assumiu sempre um papel protetor, sempre zelando, olhando com cuidado, mas acima de tudo, mostrando em atitudes que vale a pena ter princípios. Vale a pena ser integro e fazer pelos outros sempre o melhor”, postou.

nas duas últimas gestões de Requião, sua morte lamentada por diversos políticos do Paraná e do Brasil, entre eles o senador Roberto Requião. Nas redes sociais ele lamentou a perda do amigo e ex-correligionário. “Perda irreparável” postou no Twitter.

Familiares foram até Santa Catarina para liberar o corpo e encaminhá-lo para a Curitiba, onde será velado e sepultado.

Caito e seus irmãos, entre eles a única mulher, Maristela Quintana Bernardi