Imprensa repercute perda de mandato de Marquinhos Roque
A corte do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná decidiu, no início da tarde desta segunda-feira (18), pela perda do mandato eletivo do presidente da Câmara de Vereadores de Paranaguá, Marcus Antônio Elias Roque (Podemos), o Marquinhos Roque, foi o que informou o jornalista Fábio Campana, em seu blog, e a imprensa local. Quem assume é o suplente do MDB, João Mendes Filho.
O processo foi ajuizado em maio de 2018, pelo advogado Gustavo Bonini Guedes, por infidelidade partidária. O motivo da perda do mandato foi a saída de Marquinhos do MDB, para o Podemos, partido de seu irmão, o Prefeito Marcelo Roque (Podemos), em abril de 2018. Ele era presidente do Diretório Municipal do MDB pelo seu terceiro mandato.
Na ocasião, a filiação ocorreu devido ao pedido de Marcelo, que é presidente do Podemos em Paranaguá, e, além dele, o vice-prefeito, Arnaldo Maranhão, também realizou a troca de legenda, saindo do PSB. A situação aconteceu devido à possível tentativa de emplacar um deputado estadual e federal parnanguara nas últimas eleições, quando Marquinhos e Maranhão concorreram aos cargos.
Na ocasião, Marquinhos e o vice-prefeito, Maranhão, se desfiliaram de seus partidos para realizar a filiação no Podemos, sigla do Prefeito Marcelo Roque.
A decisão foi unânime entre os seis juízes eleitorais, de acordo com Fábio Campana. O relator do caso, Jean Carlos Leeck, já havia votado contra a defesa de justa causa, alegada por Marquinhos, em 31 de janeiro deste ano, mas, naquela oportunidade, não houve decisão porque outro magistrado pediu vistas do processo. O julgamento estava previsto para acontecer no dia 13 deste mês, porém, foi redesignado para esta segunda-feira, quando o colegiado entendeu que não houve justa causa para a desfiliação do vereador. A sentença deverá ser publicada na quarta-feira (20), no TRE. Cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral.
O JB Litoral entrou em contato com a assessoria de imprensa da Câmara para saber se Marquinhos irá recorrer da decisão, no entanto, o assessor disse que não poderia se manifestar, por desconhecer a informação.