Vereador Maranhão alerta que APPA expõe guardas portuários a uma situação de risco


Por Redação JB Litoral Publicado 10/03/2017 às 09h30 Atualizado 14/02/2024 às 20h27

Sentindo na pele o risco que a sua categoria está passando com a decisão da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) de combater a prática criminosa das “vazadas” – despejo de produtos dos caminhões na rua para coleta e venda – o Vereador Luis Maranhão (PSB) denuncia que a direção portuária está colocando em risco a integridade física dos guardas portuários.

Usando a rede social de Whastapp, o vereador, que também é guarda portuário, alerta que a Chefia da Guarda Portuária tem escalado guardas portuários desarmados e vulneráveis diante de um possível confronto com meliantes que integram a quadrilha das vazadas. Ele informa que tem colocado no relatório de passagem de serviço que, de forma irresponsável e incompetente, a Chefia da Guarda Portuária (GUAPOR) tem adotado esta prática no porto.

No comunicado repassado para a categoria e para a imprensa, ele culpa diretamente a Chefia da GUAPOR por “qualquer atentado que venha a acontecer aos guardas portuários” e autoriza o uso do texto que está sendo repassado, inclusive citando seu nome.

O vereador destaca ainda uma reportagem veiculada na RCP, em seu jornal estadual do horário das 19h15, onde o Diretor Presidente da APPA. Henrique Dividino deixou claro que escolta de caminhões não é função da GUAPOR. Um guarda portuário que prefere não se identificar, temendo represália, reforça a denúncia do vereador e acrescenta que além da falta de armamento, os guardas portuários estão usando coletes à prova de bala com prazo de validade de vencido.

Vale destacar que a reportagem do JB teve acesso a estas informações na sexta-feira (03) no período da noite e até o momento de publicação deste texto, não houve retorno. Assim que a Appa se pronunciar, o texto será atualizado com as informações fornecidas.
 

Vazadas se tornou uma prática comum na cidade, principalmente na Bento Rocha.