TPAs que não se vacinarem podem ficar de fora do trabalho nos portos do Paraná
Por Marinna Protasiewytch
A vacinação dos trabalhadores portuários começou nesta sexta-feira (28) e inclui todo o contingente desde a faixa marítima até o trabalho no continente. Com os esforços realizados pelas prefeituras de Paranaguá e Antonina, cerca de 900 entre praticagem, porto e Trabalhadores Portuários Avulsos (TPA) foram vacinados até agora, o número chega perto dos 10% do contingente de mais de 9 mil vacinas.
No entanto, a expectativa é de que mais de 1.000 trabalhadores passem pela estação de vacinação, segundo a prefeitura a estrutura permanecerá aberta até as 3h, se for preciso. A estrutura, montada e liberada na Estação Ferroviária, em Paranaguá, está pronta e aguardando aqueles que pertencem ao grupo prioritário dos portos. Um aviso, enviado pela Shana Carolina Colaço Bertol, diretora executiva da OGMO, entidade que realiza a gestão de mão de obra do trabalho portuário, informava que havia o baixo número de TPAs vacinados e que a imunização se tornou uma condicionante para o cadastro nos trabalhos realizados dentro do porto.
“Encaminhamos a lista para a prefeitura contendo 1.700 TPAs. Porém, temos ciência que muitos já foram vacinados por idade e comorbidade. Esperamos vacinar todos que não entraram no grupo de idade e comorbidade, especialmente porque não permitiremos que não vacinados trabalhem. Estamos priorizando o coletivo em detrimento do individual”, destacou a diretora executiva da OGMO.
Ela ainda conclui fazendo um apelo, já que o esforço coletivo para conseguir a vacinação exigiu muito trabalho e negociação com os governantes. “Foi um esforço muito grande e uma junção de esforços para que o grupo dos portuários fosse antecipado. Assim, esperamos que os TPAs façam sua parte e compareçam para se vacinar. Quem não for vacinado será bloqueado no sistema a partir do dia 4 de junho e só poderá voltar a trabalhar depois de apresentar o comprovante de vacinação”, concluiu.