Após 11 meses, acaba operação pare-e-siga na Estrada da Graciosa, completamente liberada para o tráfego

Com restrições de circulação e sucessivos bloqueios totais desde que foi atingida por diversos deslizamentos de barreira e trecho com pista que cedeu, em dezembro de 2022, o tráfego na Estrada da Graciosa (PR-410) está totalmente liberado desde as 17h desta terça-feira (14), em Morretes. A informação foi confirmada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL).

Fase final de recuperação

Segundo o DER/PR, atualmente o trecho está em fase final de obra de recuperação de encostas, e seguia, até a tarde desta terça, com operação pare-e-siga do km 11 ao km 12 e com bloqueio noturno das 21h às 7h da manhã. Mas, com a decisão, foram encerradas todas as restrições de pista e de horário, com o tráfego voltando a fluir regularmente em todo o trecho, 24 horas por dia.

Ainda de acordo com o estado, os serviços de recuperação das encostas da Graciosa ainda vão permanecer em andamento por mais algumas semanas, mas concentrados em pontos mais abaixo da rodovia, no km 11+200 e km 11+600, não havendo necessidade de bloquear uma pista, nem qualquer risco de novos danos com a passagem de veículos.

Danos mais recentes

Neste trecho citado, foram registrados os danos mais recentes causados pelas chuvas, alguns meses após os escorregamentos de terra e vegetação iniciais, no km 7, km 8 e km 12, que já foram liberados há algum tempo.

Além do reforço da encosta danificada no km 11, ainda serão implantados mais dispositivos de drenagem em outros pontos, para facilitar o escoamento da água da chuva e de águas subterrâneas. Para executar estes e outros serviços necessários para concluir a obra, podem ser feitos bloqueios parciais da pista, mas de forma pontual e com duração de poucas horas.

O que não muda

Por suas características, sendo uma rodovia histórica e com traçado repleto de curvas estreitas, permanecem as restrições quanto a veículos pesados na Graciosa.

*Com informações do DER/PR