Carreata marca Dia Mundial de Conscientização do Autismo
Neste domingo, 2, uma carreata marcou o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Com início no Aeroparque e término no Ginásio Joaquim Tramujas, dezenas de veículos participaram, com a presença dos profissionais, familiares de pessoas com Espectro Autista e população em geral.
Rafaela Miranda, mãe do pequeno Otoniel, de cinco anos avalia a ação como ato importante de conscientização. “As pessoas ainda não sabem bem o que é o autismo e às vezes, chegamos em alguns lugares e a criança tem uma crise de ansiedade, não está habituada no lugar e as pessoas ficam olhando, julgando, então é bem importante para que a população entenda um pouco mais sobre o autismo e que é uma criança diferente, mas é uma criança normal que brinca, corre, pula como todas as outras“, observa.
A opinião de Rafaela é dividida com Fabíola Cavalcante mãe de Davi Luiz, também de cinco anos. “É uma ação muito importante, porque quanto mais divulgar, mais se pode conscientizar as pessoas. Hoje existem muitos autistas nas escolas, a inclusão está acontecendo e com essa inclusão e ações de conscientização como a de hoje, aprende-se a respeitar mais e as famílias a ensinar seus filhos em como agir e como respeitar as crianças com autismo”, comenta.
A secretária municipal de Inclusão, Camila Leite, destaca que a carreata foi preparada com o intuito de conscientizar a sociedade.
“A conscientização é fundamental para evitar bullying, situações desconfortáveis e complicadas que infelizmente ainda ocorrem. Queremos que a população conheça um pouco mais sobre o assunto, porque o desconhecimento leva a algumas situações. O autismo não é uma doença, não é contagiosa, é uma condição da pessoa e ela pode e deve estar no meio da sociedade“, ressalta.
DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO
O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2007. A data foi escolhida com o objetivo de levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra os indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A ONU aponta que, em todo o mundo, em torno de 70 milhões de pessoas têm o transtorno do espectro autista (TEA); cerca de 2 milhões estão no Brasil.
