Empresas que vão aceitar Cartão Dignidade, em Matinhos, já estão sendo cadastradas


Por Flávia Barros Publicado 20/07/2023 às 02h00 Atualizado 18/02/2024 às 17h42
As 2.500 famílias beneficiadas com o programa atual passarão a contar com o Cartão Dignidade para comprar itens da cesta básica, proteínas e gás. Foto: Arquivo/Prefeitura de Matinhos

Uma forma mais simples, descentralizada e moderna para adquirir os produtos da cesta básica, proteínas e gás. Os beneficiários do Cartão Dignidade, em Matinhos, poderão contar com uma rede de estabelecimentos interessados em aceitar o cartão como forma de pagamento. O programa irá substituir o atual Cesta Vida. De acordo com a Secretaria de Assistência Social, as empresas já estão se cadastrando no setor de licitação, da Secretaria de Administração.

O que vão poder vender

Os interessados atuarão na venda dos produtos da cesta básica. Além disso, as empresas cadastradas também ficariam aptas para a comercialização de proteínas (frango, peixe e ovos) e gás de cozinha para os beneficiários do programa social.

Critérios e valores

O programa Cartão Dignidade está na fase final para atender à população inserida no programa Cesta Vida. Essa ajuda alimentar – na forma da Lei Municipal n.º 2.293/2021 – vai auxiliar as famílias do município que se encontram em vulnerabilidade social, situação de pobreza ou extrema pobreza. Neste primeiro momento, segundo a Prefeitura, são 2.500 famílias que já estão sendo atendidas pelo programa atual.  O valor mensal do Cartão Dignidade é de R$ 150,00. A cada três meses também é depositado um adicional de R$ 80,00 para o Auxílio Gás. Cada uma das 2.500 famílias recebem o mesmo valor.

O recurso investido, atualmente, no programa Cesta Vida é de quase meio milhão de reais. “Com a adoção do Cartão Dignidade, esse valor vai circular dentro do nosso município, aumentando o poder de compra dos usuários”, afirmou a Secretaria de Assistência Social.

Transição

Para que os beneficiários saibam como vai funcionar o Cartão Dignidade, será feito um trabalho de comunicação. “Como temos nossos equipamentos como CRAS, CREAS, CCIS, CCP e demais setores públicos, serão utilizados como postos de informações. Também vamos usar meios como a mídia, redes sociais e os próprios estabelecimentos que irão receber um selo para caracterizar o credenciamento”, informou ao JB Litoral.