Homem encontrado morto em fevereiro pode ter sido vítima de homicídio


Por Redação Publicado 17/04/2021 às 20h03 Atualizado 15/02/2024 às 23h46

Por Diogo Monteiro

Um caso ocorrido no dia 2 de fevereiro, em Paranaguá, pode ter um novo desfecho. Na época, guardas civis municipais encontraram o corpo de Renato Lourenço próximo do Aeroparque e as primeiras evidências apontavam para um possível suicídio. Porém, quase três meses depois, o laudo da perícia realizada pela necropsia do corpo, constatou que a causa da morte foi outra. Segundo delegado Nilson Diniz, da 1ª subdivisão de Paranaguá, depois do laudo do Instituto Médico Legal (IML), a polícia trabalha com a hipótese de homicídio.

Na época, agentes da Guarda Civil Municipal (GCM), que realizavam patrulhamento de bicicleta pela avenida Bento Munhoz da Rocha Neto, próximo ao antigo armazém da Dipasal, região do Aeroparque, foram abordados por populares, que relataram terem encontrado uma motocicleta estacionada sobre a calçada com a chave na ignição

Os agentes vistoriaram o veículo e iniciaram uma pequena busca no terreno, onde encontraram um homem caído, já sem vida. Acionado, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) constatou que se tratava de Renato Lourenço, que estava em óbito. A Polícia Militar chegou no local e isolou a área para a chegada da perícia do Instituto de Criminalística do Paraná (ITC).

Os peritos encontraram um fio de telefone enrolado em seu pescoço, o que indicava que ele poderia ter sido estrangulado. Durante a análise, foi encontrado, junto ao corpo, um par de tênis e a carteira do rapaz com certa quantia em dinheiro, além de documentos pessoais. Na época, o fato de haver documentação e valores financeiros fez com que a polícia descartasse a hipótese de um latrocínio, que é o roubo seguido de morte.

Reviravolta

O corpo de Renato Lourenço foi encaminhado para o IML, onde a família reconheceu a vítima e o levou para o sepultamento. Antes, porém, os legistas fizeram a necropsia. O laudo saiu nesta semana, constatando que ele foi morto por asfixia, conforme explica o delegado Nilson Diniz.

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