Homem que matou duas idosas em Antonina vai á júri popular


Por Redação Publicado 09/04/2021 às 12h44 Atualizado 15/02/2024 às 22h45

Fonte: Asscom MPPR

O Juízo da Vara Criminal de Antonina, no litoral do Estado, publicou nesta quinta-feira, 8, a decisão de pronúncia contra réu acusado do homicídio de duas idosas cometido em 6 de janeiro. A sentença aponta que há indícios de crime doloso contra a vida e que o caso deve ser julgado pelo Tribunal do Júri.

A denúncia foi oferecida em 15 de janeiro pelo Ministério Público do Paraná, por meio da 2ª Promotoria de Justiça da comarca, que sustenta a prática de dois crimes de homicídio qualificado pelo réu (ambos por uso de recurso que dificultou a resistência da vítima, e mais um deles por motivo torpe e outro por motivo fútil).

Conforme a denúncia, as vítimas – duas mulheres idosas, que eram vizinhas e amigas – foram mortas no interior das respectivas residências com golpes de tijolo na cabeça. O suspeito foi capturado no mesmo dia e admitiu a prática dos crimes, encontrando-se preso desde então. Ainda cabe recurso da decisão de pronúncia.

Relembre o caso

Acusado de duplo homicídio, Carlos Eduardo Policarpo, de 38 anos, foi preso por volta das 15h30, do dia 6 de janeiro, no bairro Jardim Capelista, em Antonina. Ele estava sendo procurado por Policiais Militares desde as 11h30, depois de ter assassinado duas senhoras na mesma região.

Renea Balma, de 65 anos, levou golpes de tijolo e foi agredida com pauladas na região da cabeça. Na tentativa de ajudar a vítima, a vizinha de Renea ligou para a Polícia Militar (PM), mas foi surpreendida pelo homem com um pedaço de madeira e pedras. Evanilda Maia foi encaminhada ao Hospital Silvio Bittencourt Linhares (HSBL), mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. Até o momento, não foi confirmada a motivação das mortes.

Na ocasião populares informaram que ele sofre de problemas psiquiátricos, mas ainda não há um laudo que comprove essa informação. Policarpo, que trabalhava como jardineiro na casa de Balma, foi encaminhado à 7ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Antonina para os procedimentos necessários.