Ilha do Mel receberá o CastraPet Paraná pela primeira vez em dezembro
Um dos principais pontos turísticos do Estado, a Ilha do Mel, em Paranaguá, vai receber pela primeira vez o Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos (CastraPet Paraná). A ação será nos dias 16 na praia de Encantadas e 17 de dezembro na praia de Brasília. Ao todo, 300 pets, entre cães e gatos, passarão por procedimentos para promoção da saúde animal, como castração, aplicação de medicamentos e da vacina contra a raiva, além da microchipagem.
As inscrições ocorrem na quinta (5) e sexta-feira (6), entre 9h e 16h, com triagem dos beneficiados organizada pela prefeitura de Paranaguá.
Paralelamente, o Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do Instituto Água e Terra (IAT), em conjunto com a secretaria do meio ambiente local, o escritório regional do IAT e ONGs especializadas, organiza um mutirão para a captura de animais errantes, aqueles que se encontram em locais públicos sem o acompanhamento do proprietário, sem identificação ou com indícios de abandono.
Esses gatos serão marcados, esterilizados e devolvidos, seguindo as diretrizes do programa C.E.D. (capturar, esterilizar e devolver), do governo federal, de controle de populações de animais de vida livre de forma efetiva, humanitária, ética e sustentável.
“Os gatos que receberem esse atendimento serão marcados com um pequeno corte na orelha esquerda para identificação. Eles também receberão vacina contra a raiva, microchipagem e o tratamento de endoparasitas”, explica a coordenadora técnica e fiscal do CastraPet, a médica veterinária Girlene Jacob. “É a forma correta, amparada por uma portaria federal, e mais humana de controle da população animal”, acrescenta.
O IAT reforça a necessidade de colaboração da comunidade para garantir o sucesso do mutirão. É importante que não sejam fornecidos alimentos aos animais de vida livre, permitindo que eles sejam mais facilmente atraídos pelas iscas colocadas em pontos estratégicos e entrem nas armadilhas. A captura acontecerá no domingo (15), no fim da tarde. Além disso, a água deixada junto à isca deve permanecer no local.
“Precisamos da colaboração de toda a comunidade da Ilha do Mel para que os procedimentos ocorram da melhor forma possível”, diz Girlene.